ESPORTE CAPIXABA

Governador Paulo Hartung encontra executivos da Shell na Holanda.

Participaram também da reunião o diretor da Petrobras Europa, Ricardo Wanderley.

Em 09/09/2016 Referência JCC

Encerrando sua primeira missão ao exterior, o governador Paulo Hartung participou de reunião, nesta quinta-feira (08), em Haia, na Holanda, com o CEO da fusão mundial Shell-BG (British Gás), Huibert Vigeveno, e com o  presidente da Shell do Brasil, André Lopes de Araújo. O encontro aconteceu na sede mundial da Shell, prédio que ostentava, em sua fachada, a bandeira do Brasil, em plena Semana da Pátria, homenageando a visita do governador.

Participaram também da reunião o diretor da Petrobras Europa, Ricardo Wanderley, dirigentes do Porto de Roterdã e do Porto Central, e o secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Espírito Santo, embaixador José Carlos da Fonseca Júnior.

As perspectivas políticas

Em sua apresentação, o governador Paulo Hartung, a pedido dos executivos internacionais, teceu considerações sobre as perspectivas políticas e econômicas do Brasil, e explicou as razões de o Estado ser considerado uma das poucas exceções, dentre os estados brasileiros, em situação de equilíbrio fiscal suficiente para lhe permitir atrair parcerias sustentáveis com investidores, no Brasil e no exterior. Hartung também explicou que, ao lado da Petrobras, a Shell se tornou a grande investidora no setor de petróleo e gás no ES, o que justifica uma expansão ainda maior de sua presença em nosso desenvolvimento.

Paulo Hartung convidou Huibert Vigeveno para visitar o Espírito Santo, a fim de conhecer, pessoalmente, os projetos e segmentos em que a Shell poderá passar a atuar com ainda maior força na economia capixaba. A intenção é que a empresa anglo-holandesa aumente sua atividade no Estado, como, por exemplo, as operações para exportação de óleo. A ideia é que o Espírito Santo seja uma espécie de "base" da empresa no país.

Possibilidades de parcerias

Vigeveno aceitou o convite. Antes mesmo de sua visita, ou até em preparação para a viagem, sugeriu que um núcleo de trabalho começasse a estudar possibilidades concretas de parcerias. A articulação seria entre o presidente da empresa no Brasil e o Governo do ES, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, com representantes da Petrobras, do Porto de Roterdã e do Porto Central. O governador e o CEO da Shell concordaram que esse trabalho de mapeamento de oportunidades deverá ser feito com urgência, pois, de suas conclusões, depende o planejamento de iniciativas de curto e médio prazo a serem adotadas por todos os envolvidos.

O alto executivo da Shell confirmou, também, que o Brasil ocupa, hoje, uma posição de absoluto destaque na estratégia global da empresa, podendo ser considerado já sua maior aposta, especialmente após a aquisição da BG, cujo portfólio de projetos foi incorporado às prioridades da Shell.

Secom/ES