EDUCAÇÃO

Grupo Kroton lança a Aliança Brasileira pela Educação.

A iniciativa tem como prioridade o fortalecimento do diretor com foco na aprendizagem dos alunos.

Em 01/09/2016 Referência JCC

Em comemoração ao aniversário de 50 anos do Pitágoras, um dos marcos deste ano é o lançamento da Aliança Brasileira pela Educação, um movimento de abrangência nacional liderado pela Kroton com a finalidade de ampliar o trabalho de sucesso já realizado pela Conspiração Mineira pela Educação, que já dura 10 anos, em Minas Gerais. A iniciativa tem como prioridade o fortalecimento do diretor com foco na aprendizagem dos alunos, por meio de ações simples e eficientes que contribuam com a qualidade do ensino público do país.

A Kroton possui uma trajetória de vanguarda na área educacional desde a sua criação como um cursinho pré-vestibular. Em 1999, deu origem à Fundação Pitágoras, braço social do grupo com o propósito de contribuir para a melhoria da educação brasileira mediante a aplicação da metodologia avançada de gestão, chamada SGI (Sistema de Gestão Integrado). A entidade já implantou o SGI em 110 municípios e 1.098 escolas, envolvendo 2.975 educadores e 728.000 alunos.

Inspirada no esforço da Fundação Pitágoras, em 2006, iniciou-se uma aproximação intersetorial voluntária e apartidária, formada pela articulação do poder público, das empresas e das organizações sem fins lucrativos, chamada Conspiração Mineira pela Educação. O trabalho realizado tem como base os seguintes pilares: pacificação das escolas, motivação dos alunos, motivação dos professores, melhoria dos indicadores de aprendizagem e interação família e escola.

Aliança Brasileira pela Educação

Para expandir as fronteiras desse movimento nasce a Aliança Brasileira pela Educação, tendo a Kroton como apoiadora desse projeto. Todos os voluntários interessados em se juntar à causa são bem-vindos, sejam pessoas físicas ou jurídicas. A criação da Aliança Brasileira pela Educação se nutre em uma transformação recente da sociedade brasileira. Depois de décadas apenas acompanhando os esforços do Estado, a sociedade civil e suas lideranças compreenderam que a educação de qualidade não é apenas assunto do governo, mas de todos.

A Aliança Brasileira pela Educação tem a proposta de atuar em duas frentes: capacitar lideranças por meio de encontros sistemáticos mensais com os diretores das redes públicas municipais e estaduais; e, também, compartilhar projetos de sucesso e sem custo algum para as escolas cedidos por parceiros do segundo e terceiros setores. O movimento pretende desenvolver o trabalho em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação do país.

O centro de gravidade

O professor Evando Neiva, presidente da Fundação Pitágoras, destaca que o centro de gravidade da Aliança Brasileira pela Educação é o aluno, o principal destinatário e a razão de ser do movimento. “Reconhecemos que o êxito desse trabalho depende de  uma aliança intersetorial, integrando os parceiros de todos os segmentos da sociedade – Governo, Empresas e Fundações – somando as forças e trabalhando em conjunto para contribuirmos com a melhoria da qualidade da educação pública, especialmente da educação básica, que concentra 90% das crianças e dos jovens do nosso país.”

Para o vice-presidente Acadêmico da Kroton e porta-voz da Aliança Brasileira pela Educação, Mario Ghio, a essência dessa iniciativa é fazer o aluno aprender. “Nosso grupo é formado por professores, pessoas apaixonadas por educação e acreditamos que é pelo ensino básico que as transformações mais importantes devem ocorrer em prol de um futuro melhor. O que a criança aprende na escola deve ser levado para a vida toda e basta uma geração com uma boa educação para mudarmos o Brasil de uma forma concreta”, reforça.

A atuação

A atuação da Aliança começa na capital paulista e seguirá para os demais estados e municípios de forma gradativa, de acordo com as localidades mais vulneráveis, levando em consideração o cenário econômico e social a partir do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Inicialmente, serão criados 6 grupos de trabalho em São Paulo, abrangendo 300 escolas e beneficiando cerca de 300 mil alunos. Para isso, serão promovidos encontros sistemáticos mensais com os diretores da rede pública, a fim de fortalecer a liderança e gerar a troca de experiências.

Como maior instituição educacional do mundo, a Kroton coordena mais esse trabalho de grande magnitude social, seguindo sempre sua filosofia “Paixão por Educar”. Os projetos de Responsabilidade Social desenvolvidos em suas unidades de ensino superior em todo o país já beneficiaram mais de três milhões de pessoas. 

Por Camila Marson/S2Publicon