Jovens brasileiros querem investir no próprio negócio

Segundo um estudo de 2017, realizado pelo instituto de pesquisa McKinsey Global Institute, 800 milhões de pessoas perderão seus empregos para a automatização até 2030. Isso representa um quinto de toda a classe trabalhadora do planeta terra. Em âmbito global, pelo menos um terço dos trabalhadores precisarão se reinventar estrategicamente e rapidamente para manter seus empregos. Pesquisadores da Universidade de Oxford, nos Estados Unidos, analisaram as profissões dos trabalhadores da América e chegaram à conclusão de que 47% dessas pessoas têm enormes chances de perderem seus empregos para robôs nos próximos 20 anos. É a chamada sofisticação da tecnologia, ou avanços da inteligência artificial.

Muito provavelmente, atentos a essa inevitável mudança de comportamento no mundo corporativo, os jovens brasileiros já estão preocupados em redimensionar novos rumos para suas vidas.

O Brasil é um país, cujo povo mantém o espírito empreendedor, por natureza. Não nos surpreende ver os jovens brasileiros buscarem, cada vez mais, a sonhada independência pessoal e financeira e, ao invés de construir uma carreira profissional em uma empresa, acabam se tornando empreendedores. Essa realidade se confirma, baseada nos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade, onde mostra que, só em 2017, 50,8% dos jovens entre 18 e 34 anos (que totalizam 15,7 milhões de jovens), pretendem ser donos do seu próprio negócio.

Sabemos que é muito caro ser empresário no Brasil, o que não deve ser motivo suficiente para desestimulá-los dos sonhos.

Além do custo burocrático e tributário, são exigidos uma série de fatores e situações que direcionam o empreendedor para o sucesso em um negócio. Por exemplo, qual o tipo de trabalho ele mais se identifica, analisar e conhecer o mercado onde pretende atuar, qual o perfil de público que deseja se relacionar e, não menos importante, qual o volume de recursos financeiros pretende investir no negócio, são alguns deles. Junto à isso, vem o planejamento, definição de local, organização, habilidade para lidar com a legislação, capacitação para conduzir os números do negócio, organização do tempo, etc.

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Hoje, um terço dos adultos brasileiros já é empreendedor, ou está envolvido na abertura do próprio negócio, como mostra o mesmo estudo. Lembrando que a atitude e a determinação são diferenciais relevante para a consolidação, permanência e sucesso do negócio.

A esses jovens empreendedores, heróis da transformação, digo sempre por onde passo e converso, principalmente, em palestras ministradas nas Escolas, Faculdades e Universidades que, as adversidades e, em muitas das vezes, as próprios pessoas, insistirão em minar os seus sonhos e os seus objetivos. Porém, não desista, seja perseverante e siga em frente! Tenha Fé, vale muito a pena lutar com sabedoria, dedicando boas doses de esforços em tudo aquilo que você sonha e acredita. Viver pelo seu negócio, defendendo e honrando o que é seu por direito – fruto do seu trabalho, faz toda diferença.

Sobre o autor:

Prof. José Luiz Mazolini, é professor universitário, com formação em Administração de Empresas e Pessoas; Marketing Estratégico de Negócios e Esportivo; Publicidade e Propaganda, além de MBA Executivo em Negócios Internacionais; ambos pela Universidade Norte do Paraná, Londrina/PR. É empresário, diretor da Mazolini Consultoria & Marketing, do Correio Capixaba e do CCNEWS Brasil, e palestrante/conferencista. www.mazoliniconsultoria.com.br - professormazolini@gmail.com  - diretoria@mazoliniconsultoria.com.br