CIDADANIA

Kassab promete 3ª fase do "Minha Casa Minha Vida" para agosto.

Ministro foi a Vitória(ES) para participar de conferência da Unale.

Em 11/06/2015 Referência JCC

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), prometeu, durante uma passagem por Vitória nesta quarta-feira (10), lançar a terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida no final do mês de agosto. Na ocasião, foi anunciada a contratação de três milhões de habitações.

A nova etapa fará o governo federal alcançar as 6,7 milhões de casas contratadas, embora 1,4 milhão ainda não tenham sido entregues à população de baixa renda.

O ministro esteve na capital capixaba para representar a presidente Dilma Rousseff (PT) na conferência da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), no Centro de Convenções.

Para a terceira fase do programa no Espírito Santo, o ministro prometeu “número bastante expressivo”. “Já tivemos algumas reuniões de trabalho com governador e equipe para atender a demanda dos municípios. Evidentemente, o Espírito Santo será atendido com números bastante expressivos de unidades”, disse.

O ministro também admitiu atrasos no repasse a construtoras contratadas para erguer as casas do Minha Casa Minha Vida, principalmente na chamada faixa 1, para beneficiários com renda de até R$ 1,6 mil. Ele negou, no entanto, haver falta de pagamentos a essas empreiteiras.

“Todas estão recebendo. Existe um pequeno atraso apenas. Tudo voltou à normalidade. Posso afirmar que não é verdade”, declarou.

Pacto
Kassab teve encontro com o governador Paulo Hartung (PMDB) no Palácio Anchieta. Questionado sobre novos investimentos na área de mobilidade e infraestrutura para o estado no médio prazo, foi evasivo. “(Vou trazer) Investimentos da parte do Ministério das Cidades nesse segmento da

infraestrutura”, falou.
Ao discursar à plateia formada por deputados de todo o país, lembrou que também foi deputado estadual na década de 1990 e se disse favorável a um novo pacto federativo. Essa revisão é uma das principais bandeiras da Unale, para que municípios tenham mais participação na arrecadação do país.

“O ministério é voltado para atender municípios, cujos orçamentos são insuficientes para metas. Temos que mudar a relação de dependência com um novo pacto. E não aumentar os tributos”, disse.

Fonte: G1-ES