SAÚDE

Lesões e manchas podem ser sinal de câncer de pele

Saiba quais procedimentos podem evitar danos à saúde na época mais quente do ano.

Em 17/12/2018 Referência JCC, Alessandra Fornazier

Divulgação

As altas temperaturas no final do ano requerem cuidados redobrados com a pele para evitar os efeitos nocivos dos raios solares, fator tido como uma das causas principais do aumento nos índices de tumores de pele entre a população brasileira. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele em 2018 – número que corresponde a 33% de todos os casos de tumores malignos no Brasil.

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Os melanócitos e queratinócitos (células da pele) são os principais envolvidos no processo de fotoproteção e, quando expostos ao sol, podem aumentar em número e tamanho. O câncer de pele ocorre quando há um crescimento anormal e excessivo dessas células que compõem a pele e pode ser de dois tipos: melanoma e não-melanoma.

De acordo com a médica Juliana Alvarenga, oncologista clínica do Centro Capixaba de Oncologia (Cecon), unidade capixaba do Grupo Oncoclínicas, 95% dos casos de tumores cutâneos identificados no Brasil são classificados como não-melanoma, um índice que está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol. Por isso, é preciso estar atento aos sinais de alerta.

“A exposição prolongada ao sol ao longo da vida é a principal causa desse tipo de câncer, mais comum em pessoas com mais de 60 anos. Se identificadas precocemente, essas lesões são facilmente retiradas mas, quando negligenciadas, elas podem crescer, e precisam ser retiradas em cirurgias algumas vezes mutiladoras”, explica Juliana.

Os principais sinais e sintomas de câncer não-melanoma são a presença de manchas com crescimento rápido, que não cicatrizam, coçam, ardem, descamam ou sangram. Elas geralmente surgem em áreas muito expostas ao sol como rosto, pescoço, orelhas e braços.

Já o câncer de pele do tipo melanoma é mais raro e grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). Diferentemente do câncer de pele não-melanoma, que é o mais frequente no Brasil, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão. Seus sintomas são pintas escuras na pele, que apresentam modificações ao longo do tempo. As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o “ABCDE”- Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro, Evolução.

Fique atento

Para pessoas que costumam ficar expostas ao sol, é preciso reforçar o uso do protetor solar diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição aos raios solares for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte, ou seja, entre 10 e 16 horas.

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Pessoas de pele clara, cabelos claros ou ruivos, com sardas e olhos claros são mais propensas a desenvolver o câncer de pele e devem usar filtros solares com fator de proteção maior, acima de 30. “É importante aplicar o protetor meia hora antes da exposição solar e reaplicá-lo a cada duas horas. O produto pode ter sua ação diminuída quando em contato com o suor excessivo ou água da piscina ou do mar. Por isso, nestes casos, deve-se fazer a reaplicação imediatamente”, afirma a médica do Cecon.

O histórico familiar e a idade são fatores que também devem ser considerados. Quanto mais tempo de exposição da pele ao sol, mais envelhecida ela fica, aumentando também a possibilidade de surgimento do câncer não-melanoma.

A oncologista destaca que é importante a avaliação frequente de um especialista (dermatologista) para acompanhamento das lesões cutâneas. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce. O dermatologista tem o papel de orientar uma proteção adequada para descobrir os possíveis riscos que os raios solares de verão podem causar na pele.

Diferentes tipos de câncer de pele

O câncer de pele não-melanoma pode ser classificado em: carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. O primeiro é o tipo mais frequente, com crescimento normalmente mais lento. O diagnóstico se dá, usualmente, pelo aparecimento de uma lesão nodular rosa com aspecto peroláceo na pele exposta do rosto, pescoço e couro cabeludo. Já no carcinoma espinocelular, mais comuns em homens, ocorre a formação de um nódulo que cresce rapidamente, com ulceração (ferida) de difícil cicatrização.

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É recomendável a ressecção cirúrgica destas lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens que a rodeiam. Posteriormente, dependendo do estágio da doença, pode ser necessária a realização de tratamento complementar.