POLÍTICA INTERNACIONAL

Líderes da União Europeia firmam acordo comercial do Brexit

Von der Leyen afirmou que foi um longo caminho e é hora de colocar o Brexit no passado.

Em 30/12/2020 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Reproduão/Grenzecho.

No Reino Unido, o documento está sendo avaliado nesta quarta-feira (30) e deve ser aprovado sem problemas.

Os presidentes do Conselho Europeu, Charles Michel, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, assinaram nesta quarta-feira (30) o acordo comercial pós-Brexit com o Reino Unido, em cerimônia transmitida de maneira virtual.   

“É um acordo equilibrado e justo, que protege plenamente os interesses fundamentais da União Europeia e cria estabilidade e previsibilidade para cidadãos e empresas”, disse Michel durante o evento.   

Nas redes sociais, o presidente do Conselho postou a foto do documento assinado e informou que ele será agora enviado para o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. “Novo capítulo, nova relação”, acrescentou.   

Já Von der Leyen afirmou que esse “foi um longo caminho” e que “é hora de colocar o Brexit no passado”. “Nosso futuro é feito na Europa”, escreveu ainda.   

Apesar da ratificação dos dois líderes, o documento ainda precisará ser analisado formalmente pelo Parlamento Europeu, provavelmente em março de 2021, para daí ser ratificado por todos os 27 países-membros do bloco. Para que a assinatura fosse possível, os embaixadores dos Estados-membros fizeram uma votação simbólica e unânime para garantir que o tratado entre em vigor em 1º de janeiro.   

No Reino Unido, o documento está sendo avaliado nesta quarta-feira (30) e deve ser aprovado sem problemas. Em sua intervenção na Câmara dos Comuns, Johnson afirmou que os britânicos “serão os melhores amigos e aliados” da União Europeia

“Vamos trabalhar lado a lado sempre que nossos valores e interesses coincidirem, satisfazendo o desejo soberano do povo britânico de viver sob as próprias leis”, acrescentou.   

O acordo entre UE e Reino Unido foi alcançado no dia 24 de dezembro após quase um ano de negociações difíceis e repletas de troca de acusações. Porém, os dois lados conseguiram firmar um tratado após as atuações efetivas de Von der Leyen e de Johnson em dezembro. (ANSA).