POLICIA

Máfia do táxi tem mais um preso

Suspeito foi autuado por documento falso e exercício ilegal da profissão.

Em 07/10/2014 Referência JCC

A polícia prendeu nesta segunda-feira (7) o vigésimo suspeito de participar de um esquema de  concessão ilegal de táxis no município de Cariacica, na Grande Vitória. O taxista, de 45 anos, foi preso em um engarrafamento em Vitória. O suspeito foi autuado por uso de documento falso e exercício ilegal da profissão. Entre os detidos estão dois taxistas e um ex-funcionário da prefeitura local.

O esquema teve início em 2007 e envolvia funcionários da Prefeitura de Cariacica, município onde o grupo começou a atuar. Foram constatadas nove licenças emitidas de forma ilegal que, segundo a polícia, se multiplicavam em várias placas clonadas. E cada uma delas era vendida por até R$ 60 mil.

De acordo com o delegado Alberto Roque Peres, da Delegacia de Delitos de Trânsito, ele e o titular da unidade, Maurício Gonçalves, voltavam de uma reunião nesta segunda-feira, quando avistaram o táxi na Praia do Canto e desconfiaram pelo fato do carro estar sem plotagem de prefeitura e com emplacamento em Viana.

Como o trânsito estava engarrafado, na rua Doutor João Carlos de Souza, os delegados consultaram a situação do táxi junto ao Departamento de Trânsito do estado (Detran) e constataram que um dos antigos proprietários era um dos suspeitos detidos.

Os delegados abordaram o taxista, a cerca de 200 metros da delegacia. Além de estar sem alvará para rodar como taxista, ele não possuía carteira de habilitação que o autorizasse a conduzir passageiros. O homem ainda apresentou um documento falso mostrando ser cadastrado como taxista pela Prefeitura de Viana.

De acordo com o delegado, o suspeito contou em depoimento que comprou o táxi de um dos integrantes do esquema por R$ 15 mil. Ele revelou ainda que pagava um aluguel de R$ 600 por semana a um dos chefes da máfia dos táxis, para poder usar o veículo.

Segundo a polícia, a quantia foi paga durante um ano, de agosto de 2013 ao mesmo mês de 2014, o que totaliza de R$ 30 a R$ 35 mil no período.

Fonte: G1-Espírito Santo