CIDADANIA

Mais de mil militares da FAB podem atuar no Rio 2016.

Manifestações violentas, ações de terrorismo e tráfico de drogas são algumas das preocupações.

Em 05/11/2015 Referência JCC

A Força Aérea Brasileira possui um contingente de mil homens do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial do Galeão (BINFAE-GL) preparados para atuar em ações de segurança e defesa de regiões estratégicas do Rio de Janeiro nos Jogos Olímpicos 2016.

“Este é o último grande evento da série de eventos que tivemos nos últimos anos. Hoje se estamos preparados é por conta dos anteriores. A área da Base Aérea do Galeão (BAGL) é bem complexa. Como estamos em tempos de paz, temos a oportunidade de testar a eficácia de nossas operações em plano real. Nossa tropa está pronta”, afirma o chefe de operações do batalhão, Capitão de Infantaria Alexandre Fontoura.

O capitão Alexandre explica que a operação terá três níveis de ação: normalidade, indisponibilidade parcial e indisponibilidade total dos órgãos de segurança pública. Nos dois últimos níveis, o Batalhão irá atuar na manutenção do funcionamento dos equipamentos de apoio à sociedade, como nas ações de controle das vias de acesso ao aeroporto e nos terminais, na imigração e na alfândega. 

Presença de autoridades

A presença de autoridades mundiais não é novidade para a organização que está inserida na BAGL. O local já foi ponto de entrada de personalidades internacionais como o Papa Francisco, Barack Obama, entre outros Chefes de Estado, para a Conferência Rio+20, a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.

As principais preocupações do Batalhão de Infantaria são em relação às manifestações violentas, ações de terrorismo e tráfico de drogas. Para isso, a unidade é a única da FAB que realiza o Curso de Operações de Controle de Distúrbios, que tem a participação de militares de todo o Brasil. O curso tem como objetivo apresentar técnicas para dispersar multidões em manifestações violentas e restabelecer a ordem. 

Até os Jogos Olímpicos, mais duas turmas serão formadas para compor novos membros do pelotão de choque e levar a experiências para outras unidades da Força Aérea. 

Cães em ação

Os cães do Pelotão de Cães de Guerra também irão reforçar a segurança. São doze cães das raças pastores belgas mallinois, labradores e um pastor alemão que realizam atividades de faro de explosivos e entorpecentes e ataque.

“Na indicação passiva, quando o animal encontra algo, ele senta e aguarda a ação do adestrador. Já na indicação ativa, que é o caso da cadela Pretinha (labrador), o animal pula e arranha até o sinal do adestrador. Quando se trata de explosivos, a indicação deve ser passiva. Eles têm até cinquenta vezes o nosso olfato, muitos pensam que o animal é viciado em drogas, mas na verdade, a gente associa o cheiro à brincadeira. A recompensa dele é a brincadeira, no caso a bolinha”, explica adestrador de cães, Sargento Rudson Carlos.

Fonte: Portal Brasil com  informações da FAB