CIDADE

Mais dois bairros passam por estudos técnicos de mapeamentos de ruas

Os estudos começaram no início do segundo semestre em Zumbi de Palmares e Terra Vermelha.

Em 05/12/2014 Referência JCC

Dentro do plano de trabalho dos estudos técnicos de mapeamentos de ruas em Vila Velha, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade expandiu o plano de trabalho para mais dois bairros: Araçás e Santa Inês.
 
Os estudos começaram no início do segundo semestre deste ano pelos bairros Zumbi de Palmares e Terra Vermelha, apontados pelos Correios como um dos bairros mais problemáticos no município na relação rua/CEP.
 
Segundo Ana Márcia Erler, secretária de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade, essa questão de dar nomes às ruas pode até parecer sem importância, mas torna-se relevante e decisiva para os moradores das áreas no seu entorno. “É importante que as ruas tenham os nomes que a população conhece, que eles estão familiarizados. Caso contrário, o munícipe sente-se perdido no bairro onde mora”, afirma.
 
Para que esse estudo seja concluído com sucesso, a prefeitura já se reuniu com os moradores dos quatros bairros e explicou que precisa da ajuda e participação para que os nomes sejam mantidos ou alterados da forma como eles conhecem as ruas.
 
“Esses quatros bairros já receberam a lista com as sugestões de alteração dos nomes das ruas e a documentação necessária para que as alterações sejam concluídas. Nós estamos apenas no aguardo do retorno das associações dos moradores com as assinaturas. Sem a ajuda dos moradores desses bairros, não conseguiremos concluir esse projeto”, afirma a secretária.
 
Ana Márcia finaliza dizendo que esse estudo não é uma coisa que ficará pronta de imediato, mas todos os bairros do município receberão esse mapeamento. “Começamos por Terra Vermelha, Zumbi dos Palmares, Araçás e Santa Inês. Concluindo os quatro, nossa equipe irá mapear os outros bairros no município”.
 
Alteração

A lei 4.530 de 2007, que estabelece critérios para a denominação e alteração de bairros a logradouros, diz que para que um logradouro possa ter seu nome alterado, é preciso que conte com o apoio de 2/3 dos moradores da mesma com idade acima de 16 anos.
 
Por isso, é preciso o apoio da população. “Já deixamos todas as propostas com os lideres comunitários dos dois bairros e, assim que eles recolherem as assinaturas necessárias, pediremos a parceria da Câmara Municipal para realizar as alterações que forem propostas pela população. Nosso objetivo é trabalhar em conjunto nessa questão”, finaliza Ana Márcia.

Fonte:PMVV