SAÚDE

Mapeamento genético pode ajuda a planejar treinos

Conhecer o genoma único de cada um torna estratégias de treinamento.

Em 20/06/2018 Referência JCC - Gerseli Angeli (Foto:EuAtleta)

Com o grande desenvolvimento das pesquisas genéticas, hoje já temos um conhecimento relativamente grande sobre o genoma humano e a influência que nossos genes exercem em diversos aspectos da fisiologia humana. Hoje, já é possível mapear a existência de genes ligados ao desenvolvimento de doenças como hipertensão, doenças pulmonares, câncer etc; genes que nos tornam mais propensos ao acúmulo de gordura, e consequentemente nos tornam mais propensos ao sobrepeso e obesidade. Já são também mapeados genes ligados à maior aptidão para esportes que envolvem potência e velocidade, ou seja, que favorecem o desenvolvimento de fibras musculares tipo II; genes que determinam como responderemos à ingestão de determinados suplementos nutricionais etc.

Além da realização do exame genético ser extremamente simples, sendo necessária apenas a coleta de um pouco de saliva, pode-se afirmar que, felizmente, tais exames estão também ficando cada vez mais acessíveis à população em geral. Mas como interpretar os resultados? Os resultados do exame genético devem ser encarados como um destino a ser aceito sem contestação? A presença do gene ligado ao acúmulo de gordura (FTO) significa que estamos condenados a ser obesos? A resposta é não! Bem pelo contrário!

O mapeamento dessas características genéticas é extremamente importante, tanto para o melhor desenvolvimento e aproveitamento das qualidades inatas do indivíduo, quanto para a prevenção de doenças e características físicas indesejáveis e pouco saudáveis como o sobrepeso e a obesidade. Em resumo, o exame genético nos permite desenvolver com muito mais precisão estratégias de treinamento, dieta e suplementação nutricional de forma a garantir resultados muito maiores e melhores.