ESPORTE NACIONAL

Natação brasileira conquista 35 pódios às vésperas da Rio 2016

Além dos resultados, o Brasil ganhou uma nova geração mais experiente e fortalecida.

Em 02/09/2015 Referência JCC

A natação brasileira enfrentou este ano um dos maiores desafios de sua trajetória: participar em três competições de elevado nível técnico em menos de dois meses. Há um ano dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, os resultados começaram a surgir e os esportistas conquistaram ao todo 35 pódios.

A modalidade obteve no Pan de Toronto, no Canadá, 26 conquistas (10 ouros, seis pratas e 10 bronzes), no Mundial de Kazan, na Rússia, mais quatro (três pratas e um bronze), e em Cingapura, no Mundial Junior, foram quatro medalhas (um ouro, duas pratas e um bronze).

Segundo o gerente de natação e superintendente executivo da Confederação Brasileira Desportos Aquaticos, Ricardo de Moura, a ideia era preparar ao máximo os principais nadadores do País para a pressão psicológica e física que acontecerá o ano que vem.

A preparação de todos agora está voltada para conquistar um lugar no time olímpico, considerando que as vagas para compor a seleção olímpica ainda estão abertas, pois as seletivas serão disputadas em dezembro, no Torneio Open, e em abril do ano que vem, no Troféu Maria Lenk.

Ricardo de Moura ressaltou a importância da diversidade dos resultados: "As medalhas vieram por diferentes atletas, em diferentes provas e todas, do programa olímpico", explicou. "Faltando pouco tempo para a Olimpíada, é importante termos estas marcas", complementou.

Além das medalhas, o Brasil ganhou uma nova geração mais experiente e fortalecida, com quatro pódios brasileiros em provas olímpicas. 

Brandonn Almeida, com 18 anos, já é um dos grandes nomes da natação brasileira. Nesta temporada, o nadador se consolidou como campeão Pan-Americano dos 400m medley, e agora, campeão mundial junior dos 1500m livre.  

"Meu foco é a preparação para a seletiva olímpica, porque não quero só participar do Rio 2016, mas sim quero nadar bem nos Jogos Olímpicos e representar o país com tudo que eu posso fazer", explicou. "Tenho o apoio do meu clube, Confederação e o apoio dos Correios que hoje me deixam mais tranquilos e me dão suporte para eu só pensar em fazer o meu melhor".

Fonte: Ministério do Esporte