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Número de mortos por ciclone no Sul do Brasil sobe para 42

No Rio Grande do Sul o número de mortos subiu para 41, e uma morte em Santa Catarina.

Em 08/09/2023 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: © Marinha do Brasil/RS

O número de municípios afetados também aumentou para 83. O governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em 79 cidades. 

O governo do Rio Grande do Sul informou que o número de mortos subiu para 41 em razão das enchentes que atingiram dezenas de cidades. Os dados foram divulgados às 19h desta quinta-feira (7). 


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Das 41 mortes no Rio Grande do Sul, a maioria, 15, foi registrada na cidade de Muçum. Os demais óbitos ocorreram em Roca Sales (10), Cruzeiro do Sul (quatro), Lajeado (três), Ibiraiaras (duas), Estrela (duas) e Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza (uma morte em cada cidade). Outra pessoa faleceu em Santa Catarina, totalizando 42 vítimas da tragédia. 

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De acordo com governo estadual, 25 pessoas permanecem desaparecidas. Os desabrigados somam 2.944 e os desalojados, 7.607. No total, 122.992 foram atingidas de alguma forma pelas chuvas fortes causadas pela passagem de um ciclone extratropical. 

O número de municípios também aumentou para 83. O governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em 79 cidades. 

Rodovias bloqueadas 

O estado tem, pelo menos, 16 rodovias com bloqueios totais ou parciais por causa das fortes chuvas, conforme último balanço divulgado pelo governo do estado na manhã desta quinta-feira (7). 

De acordo com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e a Brigada Militar, duas pontes foram destruídas pelas chuvas: uma na ERS-448, entre Farroupilha e Nova Roma do Sul; e a outra na ERS-431, em Bento Gonçalves, no limite com São Valentim do Sul.  Várias pistas estão alagadas no estado em razão do transbordamento dos rios pelo excesso de água.

Pessoas ilhadas

A Marinha do Brasil informou que está apoiando o resgate de pessoas que estavam ilhadas no telhado de casas e em prédios. As embarcações também fazem o transporte de material de apoio e suprimento para as vítimas.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decretou estado de calamidade pública no RS, após fazer um sobrevoo nas áreas afetadas pela pior tragédia climática da história do estado, que afetou a mais de 120 mil pessoas em 83 cidades gaúchas. (Agência Brasil e ANSA)

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