ECONOMIA INTERNACIONAL

Pequim supera Nova York em quantidade de moradores multimilionários.

A terceira posição da classificação é ocupada por Moscou, com 66 multimilionários.

Em 25/02/2016 Referência JCC

Pequim tomou de Nova York o título de "Capital Mundial dos Multimilionários", com 100 fortunas superiores a um bilhão de dólares, contra 95 para a cidade americana, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira.

O número de multimilionários em Pequim aumentou em 32 em relação ao ano passado, enquanto em Nova York só quatro se somaram ao seleto clube, indica o estudo do Hurun Report, uma publicação que divulga anualmente um censo das grandes fortunas da China.

A terceira posição da classificação é ocupada por Moscou, com 66 multimilionários.

"Apesar da desaceleração econômica e da queda das bolsas, a China registrou mais novos multimilionários que todos os outros países do mundo em 2015", afirma a publicação.

A lista de multimilionários varia segundo as publicações especializadas e os métodos de classificação utilizados, particularmente entre os da Forbes, Bloomberg e Hurun.

No ano passado, a China - em um sentido amplo que inclui Taiwan, Hong Kong e Macau - superou os Estados Unidos pela quantidade de multimilionários, segundo Hurun.

Atualmente há na China 568 multimilionários, 90 a mais que no ano anterior, que acumulam uma riqueza de 1,4 trilhão de dólares, comparável ao PIB da Austrália.

Por sua vez, os multimilionários residentes nos Estados Unidos são 535, dois a menos que no ano anterior.

Pouco mais de 40% dos multimilionários do mundo com menos de 40 anos vivem na China, afirma o relatório do Hurun.

O homem mais rico da China, o magnata do setor imobiliário e de entretenimento Wang Jianlin, figura na 21ª posição da lista de grandes fortunas mundiais do Hurun, liderada pelos americanos Bill Gates (Microsoft), Mark Zuckerberg (Facebook) e pelo investidor Warren Buffett.

Entre os multimilionários chineses figuram Jack Ma, fundador do Alibaba, gigante do comércio on-line, e os dirigentes das empresas de tecnologia Tencent e Baidu.

A lista também inclui o chefe da Wahaha, produtor de bebidas, e Xiaomi, do setor da eletrônica.

AFP