ECONOMIA CAPIXABA

Pesquisa aponta diferença de preço de produtos natalinos em Vitória

Procon apontou que a variação do preço do avelã chega a 563%.

Em 18/12/2014 Referência JCC

O Procon de Vitória publicou nesta quinta-feira (18) um levantamento sobre os preços de produtos que geralmente fazem parte da ceia de Natal. Segundo a pesquisa, o valor cobrado pelo mesmo item em diferentes supermercados da capital chegou a variar até 563%, como avelã, que é comercializada de R$ 10,98 a R$ 72,80 o quilo. O levantamento considera a comparação de preços de 63 produtos, como carnes, panetones, frutas, bebidas e castanhas em seis comércios da capital. A pesquisa foi feita entre os dias 9 e 12 de dezembro.

Dentre os produtos mais procurados para a ceia de Natal, ganham destaque as carnes, que apresentam variação de até 80%. O chester pode ser encontrado com valores entre R$ 16,20 e R$ 28,98 (variação de 78,89%), e o tender foi localizado com preços entre R$ 37,90 e R$ 59,90, que representa uma variação de 58,05%. Já o peru está sendo ofertado com preços bem parecidos, e custam de R$ 11,68 a R$ 15,80 (variação de 35,27%).

O levantamento apontou que grande parte dos produtos natalinos apresenta uma diferença de preço exorbitante, principalmente entre os vinhos, chegando a uma variação de 2.386% entre o que é cobrado em estabelecimentos diferentes. Em um supermercado a garrafa de 750 ml da bebida pode ser encontrada por R$ 28, enquanto que em outro estabelecimento o preço pode chegar a R$ 696,09.

O panetone não ficou de fora do levantamento realizado pelo Procon. O preço do pacote com 500g da iguaria apresentou variação de 181,04% entre os supermercados analisados e pode ser encontrado custando de R$ 14,98 a R$ 42,10.

Algumas frutas também aparecem com uma oscilação considerável. As nozes foram identificadas com preço entre R$ 29,98 e R$ 99,80, representando uma variação de 232,89% entre um estabelecimento e outro, enquanto que as frutas cristalizadas indicaram variação de 178,57%, podendo ser encontradas por R$ 7,00 e R$ 19,50 o quilo. 

O gerente do Procon, Carlos Magno Pimentel Junior, destacou que vale a pena pesquisar e que o consumidor deve se atentar à data de validade e ao estado de conversação dos produtos.

Fonte: G1-Espírito Santo