ECONOMIA INTERNACIONAL

Petróleo derruba as principais bolsas europeias nesta quarta-feira(20).

Resultados negativos na Ásia também influenciaram mercado.

Em 20/01/2016 Referência JCC

As principais bolsas da Europa operavam com baixas expressivas nesta quarta-feira (20), consequência de uma nova queda dos preços do petróleo e após os resultados negativos nos mercados asiáticos.

Pouco depois da abertura, o índice FTSE-100 de Londres perdia 2,00%, o Dax de Frankfurt 3,04% e o CAC-40 de Paris 3,22%.

Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em queda de 3,7%, enquanto a Bolsa de Hong Kong registrou uma baixa de 3,82%, com o menor nível em quatro anos.

Menor nível em 12 anos
O preço do barril de petróleo americano voltou a cair nesta quarta-feira e era cotado ao menor nível em 12 anos.

Na véspera, o petróleo Brent recuperou-se de mínimas de 12 anos, após dados mostrarem demanda recorde na China, mas um alerta da Agência Internacional de Energia de que o mercado poderia se "afundar em excesso de oferta" limitou os ganhos da referência global e levou o petróleo nos Estados Unidos, que até então subia, a fechar em mínimas desde 2003.

O Brent subiu US$ 0,21, ou 0,7%, e encerrou a US$ 28,76 por barril. O contrato chegou a ser negociado a US$ 30,24 por barril, recuperando-se dos US$ 27,67 por barril da segunda-feira, sua mínima desde 2003.

O petróleo nos EUA teve queda de US$ 0,96, ou 3,26%, para US$ 28,46 por barril. O mercado norte-americano estava fechado na segunda-feira devido a um feriado.

O mercado obteve suporte de cálculos preliminares da Reuters que mostraram que a demanda por petróleo da China, segundo maior consumidor da commodity no mundo, provavelmente atingiu um recorde de 10,32 milhões de barris por dia (bpd) em 2015, com alta de 2,5% 2014.

Temores de excesso de oferta, no entanto, reapareceram após a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que aconselha países industrializados sobre políticas de energia, dizer que a sobreoferta de petróleo deve durar até pelo menos o fim de 2016 devido a um clima anormalmente quente e a uma oferta crescente.

Fonte: G1