Polícia prende grupo e liberta reféns em joalheria no Centro de SP.

Quatro assaltantes foram presos após manter clientes reféns em uma joalheria na Rua Barão de Paranapiacaba, na região da Sé, no Centro de São Paulo, nesta terça-feira (15), informou a Polícia Militar. Segundo o Jornal Hoje, os reféns foram libertados por volta das 14h. Com os suspeitos foram apreendidas três pistolas. Uma pessoa sofreu leve lesão no ouvido. A PM não sabia informar a causa do ferimento.

Segundo a PM, 80 pessoas chegaram a ser mantidas reféns na loja João Justino Joias. Entre os rendidos estavam adultos, idosos e um bebê, de acordo com a Polícia Militar. A rua foi isolada e equipes do Corpo dos Bombeiros e do Samu, acionadas.

Agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram chamados para a ocorrência. Os assaltantes, então, passaram a liberar aos poucos as vítimas. Às 14h15 alguns reféns permaneciam em um restaurante que há no prédio. Segundo a corporação, todos eram entrevistados para verificar se haveria criminosos entre eles.No horário, os últimos dois suspeitos foram levados para um carro da polícia. Ao serem presos, pessoas na região aplaudiram. O caso será registrado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

O joalheiro Carlos Augusto Rodrigues Amarante contou como foi a chegada dos criminosos.  “Eu estava na loja comprando, eles entraram, renderam o pessoal, começaram a assaltar e pegaram os reféns”, contou. Ele disse que chegou a ficar preso no banheiro da loja.

O joalheiro relatou que os criminosos dispararam dois tiros, que não atingiram ninguém, quando ocorreu uma gritaria na loja e algumas pessoas tentaram subir para o outro andar.  “Eles ameaçaram um pouco, ficaram desesperados porque veio muita polícia”, afirmou o refém. Segundo ele, os criminosos ficaram muito nervosos porque perceberam que só havia uma saída e ela estava cercada de policiais.

Testemunhas ouvidas pelo G1 informaram que ao menos quatro criminosos armados entraram na loja se passando por clientes. Eles anunciaram o roubo mas, com a chegada da polícia logo depois, pediram aos reféns que telefonassem para seus parentes. O objetivo era chamar a imprensa para acompanhar negociação da rendição. A loja, que comercializa ouro, estaria lotada. Parentes das vítimas foram até a região para acompanhar as negociações.

Fonte: G1-SP