ECONOMIA CAPIXABA

Prefeito de Vila Velha revela economia de R$ 41 milhões

Economia foi devido a suspensão de contratos emergenciais da prefeitura.

Em 10/01/2019 Referência JCC, Luiza Marcondes

Divulgação

O prefeito de Vila Velha Max Filho (PSBD) anunciou, na manhã desta quinta-feira (10), a economia de R$ 41 milhões com a suspensão de contratos emergenciais da prefeitura.

O prefeito ainda falou da expectativa da implantação das balsas de turismo, que vão transportar passageiros de Vila Velha a Vitória.

A entrevista foi a quarta da série com os prefeitos da Grande Vitória.

Corte de Gastos

Sobre o corte de gastos no município, o prefeito definiu as contas públicas como “rabo de taruíra”. Max afirma que suspendeu todos os contratos emergenciais de Vila Vela e fez licitação para a contratação das empresas.

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“Despesa pública é que nem rabo de taruíra: você corta e volta a crescer. Então tem que ser um exercício constante de rever gastos. Nós temos uma gestão muito rigorosa. Nós fazemos uma administração austera. Saímos de todos os contratos emergenciais da prefeitura e fizemos novos contratos por licitação e isso tem gerado economia para o cofre da prefeitura”.

Segundo Max, a suspensão do contrato emergencial da prefeitura com a empresa de limpeza urbana gerou a economia de R$ 41 milhões para Vila Velha.

“A coleta de lixo agora é feita por licitação. A última tinha sido feita em 2007, quando eu era prefeito. Essa licitação vai gerar uma economia de R$ 41 milhões. As nossas contas estão em dia, nossa capacidade de investimento foi restaurada, então nós esperamos deslanchar um bom pacote de obras para 2019”, declara.

Alagamentos

Para os moradores de Vila Velha, as chuvas são sinônimos de alagamentos. Com parte do município abaixo do nível do mar e cortado por muitos córregos e rios, a geografia é um inimigo da população canela verde que espera soluções por parte do poder público.

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De acordo com o prefeito de Vila Velha, Max Filho (PSDB), o problema é desafiador. Em um dos principais bairros atingidos, Cobilândia, o prefeito afirma que a situação piorou depois da obra de construção da Rodovia Leste Oeste e canalização dos córregos Maria Preta e Campo Grande.

“O desafio é muito grande. Com essas obras, a água da chuva chega maior velocidade ao bairro Cobilândia. O Governo do Estado tem quatro importantes obras de macrodrenagem para Vila Velha, duas delas tocando na questão especialmente da região da Grande Cobilândia”.

Uma dessas obras é um dique no canal do Rio Marinho, no qual o objetivo é conter e evitar que a água se espalhe para dentro do bairro quando o volume de água no rio for maior que o normal. O prefeito explica que esse dique já tem recurso definido e virá do FGTS.

“São projetos estruturantes para a região. Na obra do dique se estima nove meses para a construção. Vamos conversar com o novo governo para garantir que essas obras saiam. Já as outras ainda estão sem definição, é uma pasta ainda no tubo, sem definição com recurso da União que a gente não sabe se vai sair”, disse o prefeito.

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Sobre o papel da prefeitura para solucionar os problemas de alagamento, o prefeito explica que quando começa a previsão de chuva para o município, as estações de bombeamento são ligadas.

“A prefeitura tem atuado no bairro. As águas, nessa última enchente, conseguiram escoar mais rapidamente por causa da manutenção da comporta no Rio Marinho. Foi a atuação da comporta que fez com que a águas fossem drenadas mais rapidamente e esvaziasse o bairro em dois dias e não 10, como era em outros momentos”.

Mobilidade Urbana

Com o aquaviário desativado desde 2000, o transporte por balsas entre Vitória e Vila Velha é apontada com uma das possibilidades para melhorar o trânsito entre os municípios.

Apesar da reativação para o transporte de passageiros poder ser feito apenas pelo governo do estado, as prefeituras estudam uma balsa de turismo que faça os trajetos da Praça do Papa, em Vitória, até a Prainha de Vila Velha, e a segunda, do Cais dos Catraieiros, no Centro de Vitória, até o Museu da Vale, em Vila Velha.

“Nós firmamos uma parceria com a prefeitura de Vitória para fazer esse transporte, porque existe uma lei federal que somente as prefeituras de capitais podem promover o transporte aquaviário para fins turísticos”, explicou Max.

De acordo com o prefeito, existe a demanda para o que transporte aconteça e a empresa interessada está fazendo a manutenção de um flutuante que vai operar em Vitória.

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“Vila Velha é um destino turístico. O Convento da Penha é o ponto que mais recebe turistas do estado. Continuamos entusiasmados porque faz parte do DNA de Vila Velha. Nós franqueamos as empresas que tinham interesse. Temos a informação que duas empresas se uniram: a empresa que opera as balsas na Lagoa de Marapendi, no Rio de Janeiro, e uma que opera as balsas em Porto Seguro, na Bahia, e elas fizeram uma nova empresa que vai operar aqui”.

Saneamento Básico

Sobre o saneamento básico do município, o prefeito explica que existe uma Parceria Público Privada (PPP) entre a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) que tem prazo de 10 anos para ampliar a cobertura da rede de esgoto para 96%. De acordo com a Cesan, 26 mil pontos de vazamento de esgoto ainda chegam ao mar na Grande Vitória.

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“A Vila Velha Ambiental entrou nessa parceria e já está operando na Estação de Tratamento de Araças. Esses investimentos têm sido realizados. A nossa preocupação é que destrói o pavimento da rua e nem sempre é feita a contento. Mas nós estamos fiscalizando para que essa pavimentação seja feita de qualidade”, explica.