CIDADE

Prefeitura investe R$ 31 milhões e reduz alagamentos em Serra

O município se preparou para esta época e entre 2014 e abril de 2018, disse Audifax.

Em 19/04/2018 Referência JCC, Maraiza - Secom/PMS

Diferente de cidades como Vitória, Vila Velha e Cariacica que sofreram com alagamentos, inundações, prejuízos no comércio e pessoas desabrigadas, a Serra não registrou grandes incidentes decorrentes das chuvas dos últimos dias. Segundo o prefeito Audifax Barcelos (Rede), o município se preparou para esta época e entre 2014 e abril de 2018, foram investidos cerca de R$ 31,5 milhões em obras nesse sentido.

De acordo com os dados do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), na última segunda-feira (16) foram contabilizados um volume de 170 mm de chuva na Serra, sendo o segundo município com maior precipitação no estado, ficando atrás apenas de Vitória (173 mm).

O prefeito afirma que houve intervenções em vários bairros, com obras de drenagem e pavimentação nas ruas mais problemáticas, e espera a liberação de um empréstimo no valor de R$ 230 milhões junto a Caixa Econômica para novas intervenções de infraestrutura, saneamento e pavimentação.

“Nos preparamos para esse momento. A Serra sofreu muito com as chuvas de 2013 e 2014. Temos uma população muito carente, são 100 mil pessoas na linha da pobreza e priorizamos obras no sentido de dar segurança a essas pessoas, graças a Deus conseguimos concluir o cronograma e não sofremos tanto com esse período de chuvas fortes”.     

Entre as principais ações, Audifax destaca a dragagem do Rio Jacaraípe, investimento que custou R$ 10,5 milhões aos cofres públicos. “Fizemos uma recuperação hidráulica da Bacia do Rio Jacaraípe e desassoreamos as galerias. A população ribeirinha sofreu demais com as chuvas fortes em anos passados, por isso, priorizamos essa obra. Com essa chuva, podemos dizer que passou no teste, pois 170 mm é muita água”, avalia.

Audifax elenca também a obra na chamada ‘garganta do diabo’, em Jose de Anchieta II. “Demanda antiga daquela comunidade. Obra complexa por se tratar de uma encosta grande e íngreme. Investimos R$ 1,3 milhão lá. Quando chovia, existia um risco grande de desabamento, além de alagar toda a baixada do bairro. Tem também a encosta em Planalto Serrano, importante também para a Serra. Essa obra custou R$ 1,9 milhão”.

Na última segunda (16), dia de maior volume de chuva registrada, a Defesa Civil da Serra recebeu 45 chamados relacionados a riscos de alagamentos, quedas de árvore e infiltrações. Não houve desabrigados. Algumas unidades de ensino chegaram a ser fechadas, mas na própria terça (17), já estavam funcionando normalmente.

Foto: GO-Internauta/Reprodução