ECONOMIA NACIONAL

Presidente do Banco Central mira inflação de 4,5% em 2017.

"Temos de continuar e completar esse ajuste macroeconômico".

Em 18/12/2015 Referência JCC

O Banco Central avalia que será possível cumprir a meta de inflação no ano que vem, atingindo o chamado centro da meta em 2017.  "Esse é o horizonte no qual o BC está trabalhando", disse, nesta quinta-feira (17), o presidente da instituição, Alexandre Tombini, em evento com jornalistas.

Para 2016, a meta para a inflação é de 4,5%, com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Ou seja, na faixa entre 2,5% e 6,5%. Para 2017, a meta para a inflação é de 4,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual abaixo ou acima do índice de referência, ou seja, entre 3% e 6%.

A inflação no País é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o Regime de Metas para Inflação, esse índice deve ficar dentro de uma faixa estabelecida, seguindo objetivos previamente estabelecidos pelo próprio BC. A meta de inflação para 2016, por exemplo, foi fixada em junho de 2014.

Tombini lembrou que o País atualmente passa por ajustes fiscais, monetários e do setor externo.

Sobre a mudança da nota do Brasil feita recentemente por agências de classificação de risco, o presidente da autoridade monetária disse que a economia trabalha de modo contínuo e que a percepção de risco do País, por parte do mercado financeiro, já tinha sido incorporada pelos agentes financeiros.

"Independentemente disso, temos que fazer nosso dever de casa. Temos de continuar e completar esse ajuste macroeconômico para retomar o crescimento sustentável o mais rápido possível", destacou Tombini.

O presidente do BC disse ainda que essa reclassificação não alterou as projeções de investimento estrangeiro direto no País, que deve fechar o ano em US$ 65 bilhões.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central