ECONOMIA NACIONAL

Procura por crediário cresce 49% nos primeiros meses de 2016.

Quem mais utilizou o meio de pagamento foram as mulheres entre 21 e 30 anos.

Em 30/06/2016 Referência JCC

Um dos instrumentos de crédito mais antigo do País, o crediário se tornou um dos principais aliados dos consumidores durante a crise. A MultiCrédito® verificou que, somente em sua base,  a procura por essa modalidade de pagamento aumentou  49% na comparação dos primeiros meses de 2016 ante o mesmo período em 2015. Com o aumento da restrição de crédito e a grande quantidade de consumidores desvinculados do sistema bancário, os lojistas buscaram essa opção de meio de pagamento.

Seguindo essa nova tendência do mercado, a empresa realiza pesquisa trimestral que analisa o perfil dos usuários do crediário no Brasil, e lançou a terceira edição do estudo Perfil do Crediário no Brasil. O estudo mostra um aumento de 12,58% de consumidores que buscaram renegociações de seus débitos, e a maioria dos usuários da modalidade de pagamento foram as mulheres (76,6%).

“A tendência para este ano é que o consumidor tenha menor capacidade de pagamento, e o crediário é considerado uma ferramenta fundamental do varejo. Ele cobra juros menores se comparados aos dos bancos e oferece um consumidor menos inadimplente e endividado”, afirma Flávio Vaz Peralta, vice-presidente comercial da MultiCrédito®.

O perfil da consumidora que utiliza o meio de pagamento está na faixa etária de 21 a 30 anos, responsável por 24,56% do total de consumidores analisados. São solteiras, sem dependentes e 29,42% são funcionárias de empresa privada, seguidas por 27,07% autônomas. A média dos rendimentos delas fica entre 1 e 2 salários mínimos. Dessas consumidoras, 25,47% são do Estado de Minas Gerais, seguido por São Paulo (13,23%) e Pernambuco (10%).

Ainda de acordo com o estudo, as consumidoras que entraram em contato para renegociar os débitos – de R$ 50,01 a R$ 199,99 – tiveram como motivo o descontrole financeiro (33,23%). E maiores gastos para 27% das mulheres foram em roupas. A pesquisa analisou os hábitos de compras de 1.315 consumidores que procuraram o serviço de renegociação de dívidas entre os meses de março e maio de 2016.

Fonte: RP1 Comunicação