ESPORTE INTERNACIONAL

Ronaldo e Zidane jogam e marcam gols contra a fome, a miséria e o ebola.

Uma verdadeira seleção se reuniu com o objetivo de arrecadar fundos às vítimas do vírus ebola.

Em 21/04/2015 Referência JCC

O Estádio Geoffroy-Guichard foi palco de um amistoso histórico na segunda-feira. Com o objetivo de arrecadar fundos às vítimas do vírus ebola, o Programa de Desenvolvimento da ONU montou uma verdadeira seleção - capitaneada por Ronaldo e Zidane - para enfrentar uma formação de estrelas do Saint-Étienne, time francês dono da casa. O brasileiro marcou três vezes, mas não evitou a derrota de sua equipe por 9 a 7. Foi a 12ª edição da iniciativa futebolística contra a pobreza.

O selecionado da ONU foi configurado inicialmente com Barthez; Zambrotta, Karembeu, Frank de Boer e Abidal; Seedorf, Poborsky e Zidane; Djorkaeff, Ronaldo e Trezeguet. As estrelas do Saint-Étienne tiveram Janot; Zouma, Tavlaridis, Kvarme e Brison; Sablé, Batlles, Moravcik e Mollo; Pédron e Alex Dias.

 Foto: Philippe Desmazes / AFP
Ronaldo foi autor de três gols no amistoso
Foto: Philippe Desmazes / AFP

A equipe da ONU inaugurou o marcador com Trezeguet, mas Alex Dias e Battles viraram e fizeram a festa da torcida mandante. Ronaldo foi às redes para diminuir, e coube a Seedorf marcar o gol da virada.

 Foto: Philippe Desmazes / AFP
Zidane mostrou a classe dos velhos tempos no meio-campo
Foto: Philippe Desmazes / AFP

Depois de ver Mollo empatar, o "Fenômeno" marcou mais dois, e viu Trezeguet ampliar a contagem. Contudo, revigorado com a velocidade de Aubameyang, também autor de três gols, o histórico Saint-Étienne foi impecável na reta final e conseguiu reverter a desvantagem, fechando o compromisso com triunfo por dois gols de diferença.

 Foto: Philippe Desmazes / AFP
Jogo foi uma iniciativa para ajudar vítimas do vírus ebola na África
Foto: Philippe Desmazes / AFP

Entretanto, o resultado expressivo foi o que menos importou na iniciativa em território francês. Dois terços do valor arrecadado serão revertidos para vítimas do vírus na África, ao passo que o restante ficará a cargo da fundação do próprio Saint-Étienne.

Por AFP