SAÚDE

SAÚDE: Toda criança precisa ter uma rotina alimentar saudável

Ensinar à criançada hábitos alimentares saudáveis é uma tarefa espinhosa para os pais.

Em 31/08/2018 Referência JCC, Maria Paula Lima*

Foto: © iStock

Ensinar à criançada hábitos alimentares saudáveis é uma tarefa espinhosa para a maioria dos adultos. Como se não bastasse a crescente oferta de guloseimas capazes de seduzir o paladar infantil – desestimulando o consumo de vegetais frescos, carnes e grãos –, muitos pais sentem dificuldade de montar cardápios atrativos e de estabelecer horários (e regras) para as refeições dos filhos.  

No entanto, a educação alimentar é fundamental para o bom desenvolvimento físico e cognitivo da criança – por isso, deve ser iniciada quando ela passa a comer sólidos, por volta dos seis meses de vida. Além de priorizar a ingestão variada de alimentos naturais, uma rotina equilibrada à mesa ajuda a regular o relógio biológico, fazendo com que os pequenos tenham fome em momentos determinados.

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Para que a empreitada seja um sucesso, também vale a pena caprichar na montagem do prato, convidar a criança para participar do preparo das receitas (quando a idade dela permitir, é claro) e, sempre que possível, reunir a família toda no café da manhã, no almoço e no jantar – afinal, quando os pais comem de maneira adequada, os filhos tendem a seguir o mesmo caminho.

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No Brasil os dados são alarmantes: de acordo com a Federação Mundial de Obesidade, nosso país terá 11,3 milhões de crianças acima do peso em 2025 caso não estimule uma mudança de hábitos à mesa. O pior é que o acúmulo de gordura corporal favorece o surgimento de doenças sérias – diabetes tipo 2 e pressão arterial elevada são algumas delas.

Incluir a maior variedade possível de alimentos naturais no menu infantil também afasta o risco de desenvolver o que os especialistas chamam de fome oculta, que nada mais é do que o déficit crônico de micronutrientes (leia-se vitaminas ou minerais) no organismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mal afeta aproximadamente dois bilhões de pessoas no mundo – sobretudo crianças – e prejudica o desenvolvimento físico e mental, além de comprometer o trabalho do sistema imunológico.

Como o problema está relacionado à qualidade da dieta e não necessariamente à quantidade de comida ingerida, muitos obesos mirins apresentam fome oculta. Os principais sintomas da doença, que atinge todas as classes sociais, são falta de energia, dificuldade de concentração, cansaço prolongado, irritabilidade e dores musculares. No entanto, muitas vezes a criança não demonstra sinais da carência de nutrientes por anos, o que pode ser ainda mais danoso à saúde.

Moral da história? Ensinar aos filhos a importância de consumir alimentos saudáveis, criar hábitos de alimentação gostosos, reunindo a família em torno das refeições– mesmo que essa tarefa exija muita paciência e persistência – é um dos melhores presentes que os pais podem oferecer a eles.

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