CENÁRIO EMPREENDEDOR

Salas de aula criativas transformam os alunos

Até aqui, infelizmente, parte do que encontro não me agrada em nada.

Em 07/01/2019 Referência JCC, Prof. José Luiz Mazolini

Imagem: Divulgação

Encerramos o ano letivo de 2018, já nos preparando para o próximo, e o que vejo, infelizmente, são instituições de ensinos públicos “vendendo” estatísticas (na maioria delas, a quantidade tem mais importância que a qualidade), enquanto as particulares disparam suas campanhas, cujo propósito é a captação de novos alunos.

Além de empresário, sou educador e sonho com um “Brasil educado”. Por isso, gosto de buscar dados que mostram a quantas andam a educação no país e no mundo.

Infelizmente, parte do que encontro não me agrada em nada.

Por exemplo, recentes estudos mostram que quase quatro (36,5%) em cada dez brasileiros de 19 anos não concluíram o ensino médio em 2018, idade considerada ideal para esta fase do ensino. Entre eles, 62% não frequentam mais as escolas e 55% pararam de estudar ainda no ensino fundamental.

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Os dados foram divulgados no último dia 18, pelo movimento Todos pela Educação, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Uma das metas desse movimento é fazer com que o Brasil tenha, até 2022, 90% ou mais dos jovens de 19 anos com o ensino médio completo e pelo menos 95% dos brasileiros de 16 anos com o ensino fundamental concluído. O Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014, tem meta parecida: elevar a taxa de matrículas do ensino médio para 85% até 2024. Pena que o objetivo, está muito longe de ser atingido.

Se no ensino médio a taxa de conclusão ainda é baixa, no fundamental o cenário não é diferente: 24,2% dos jovens de 16 anos ainda não concluíram esta etapa de estudo. E pasmem, entre eles, 23% não estão mais nas escolas. Imaginem, meus caros leitores, qual a base de conhecimento que essa geração levará ao ensino superior, se chegar!

Porém, parece que nem tudo está perdido. Em Brasília (?), encontrei alguém que pensa, se preocupa com a qualidade do ensino e com o futuro das crianças.

Na Asa Norte, existe um projeto bacana da Escola Avidus School, voltado para criar um ambiente mais eficiente e convidativo aos estudantes acostumados à grandes variedades de informações. É uma escola comprometida com o futuro e investe em salas de aula criativas. A ideia é implementar práticas mais modernas e criativas de ensino, inspirada em países que são referências mundiais em educação. O foco é a aprendizagem do aluno e os professores organizam suas aulas e salas de estudo pensando em como oportunizar que as crianças se apaixonem pela aprendizagem, aprendam mais e possam solucionar problemas do cotidiano.

São aulas de culinária, inteligência emocional, pequenos consertos e experiências práticas com a destinação correta do lixo fazem parte da grade. O projeto transforma alunos, entre 1 ano e 6 anos de idade, em protagonistas do aprendizado e do próprio futuro.

Sobre o autor:

Prof. José Luiz Mazolini, é professor universitário, com formação em Administração de Empresas e Pessoas; Marketing Estratégico de Negócios e Esportivo; Publicidade e Propaganda, além de MBA Executivo em Negócios Internacionais; ambos pela Universidade Norte do Paraná, Londrina/PR. É empresário, diretor da Mazolini Consultoria & Marketing, do Correio Capixaba e do CCNEWS Brasil, e palestrante/conferencista. www.mazoliniconsultoria.com.br - professormazolini@gmail.com  - diretoria@mazoliniconsultoria.com.br