EDUCAÇÃO

Sem carteiras em escola, alunos de Franca, SP, assistem a aulas no chão

Estudantes da rede estadual reclamam de problema desde o início do ano.

Em 18/06/2016 Referência JCC

Alunos da Escola Estadual Professor Agostinho de Lima Vilhena, em Franca (SP), reclamam que desde o início do ano têm assistido a aulas sentados no chão por falta de carteiras. Uma foto obtida pelo Jornal da EPTV mostra a situação enfrentada por estudantes durante uma aula de sociologia.

Um grupo de estudantes protestou em frente à instituição no Jardim Noêmia e ameaçou não entrar para as aulas na sexta-feira (17).

A Diretoria Regional de Ensino de Franca garante que o problema é pontual e já foi solucionado.

'Descaso'
De acordo com mães de alunos entrevistadas pela reportagem, o número insuficiente de cadeiras tem gerado disputa entre os jovens.

"Ontem [quinta-feira, 16], minha filha chegou em casa dizendo que a primeira aula era de educação física. Quando voltou pra sala, chegou lá quase que não tinha cadeira. Tiveram que se sentar no chão e alguns se sentaram nas carteiras. Eu achei isso um descaso", afirma a mulher, que prefere não ser identificada.

A mãe de outro aluno conta que a única maneira de tentar garantir as carteiras têm sido chegar antes de todos. Houve situações em que os estudantes recorreram a cadeiras de outras salas, o que também não teria resolvido o problema, segundo ela. "Ele chega de manhãzinha. Tem que ser bem rápido senão fica sem carteira."

Os assentos disponíveis, por outro lado, precisam de reparos, afirma a entrevistada. "Ele já reclamou sim, às vezes até desfia a roupa dele."

Diretoria Regional de Educação
A diretora regional de ensino de Franca, Maria Luiza Franco Nery Machado, afirma que o problema reclamado por pais e alunos é pontual e que novas cadeiras foram providenciadas para as salas.

"Todas nossas escolas aqui de Franca começaram com mobiliário adequado para o início de nossas atividades escolares. Ocorre que há um desgaste desse mobiliário e quando isso acontece solicitamos às escolas que imediatamente entrem em contato com a diretoria de ensino para que possamos resolver a questão ou por meio de remanejamento de mobiliários de outras escolas ou pela aquisição de novos materiais", diz.

Maria Luiza afirma que, assim que soube do caso, solicitou o remanejamento de cadeiras.

"Já foi feito o remanejamento, a direção já providenciou o carregamento e a busca na escola que havia reserva e já está devidamente solucionado."

 

Fonte: g1/Ribeirão e Franca