SAÚDE

Sepse é uma síndrome que mata mais do que câncer e infarto

A sepse também é conhecida como infecção generalizada.

Em 13/09/2018 Referência JCC / Teca Pereira

Divulgação

Nesta quinta-feira (13.09), das 09 às 12h, profissionais de saúde estarão no Terminal Rodoviário Tietê (Av. Cruzeiro do Sul, 1800, Santana, na Praça de Alimentação, próximo à saída do Metrô), entregando panfletos explicativos sobre a Sepse e atendendo às dúvidas da população. Entre esses, estará o Dr. Luciano Azevedo, presidente do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), que todos os anos promove ações de conscientização sobre a síndrome que acomete mais de 600 mil pessoas só no Brasil, sendo que 50% desses falecem.

Com o objetivo de ampliar o conhecimento do público sobre ferramentas de diagnóstico rápido e de combate à sepse, também conhecida como infecção generalizada, a ação conta com o patrocínio da bioMérieux, empresa francesa líder mundial em diagnóstico in vitro, que disponibilizará uma equipe para apoiar na orientação do público, distribuir folders com informações acessíveis sobre o tema e brindes, como frascos de álcool gel.

A bioMérieux desenvolve testes que apoiam as equipes médicas no diagnóstico rápido e preciso, em alguns casos, em até uma hora, garantindo que o paciente receba o tratamento adequado, no menor tempo possível.

Em outra ação, na mesma data, das 15h às 18h, o Dr. Luciano estará na Câmara Municipal de São Paulo, na Sala Sergio Vieira de Mello, para falar à população no Encontro sobre SEPSE. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail secretaria@ilas.org.br.

O Brasil tem uma das taxas de mortalidade e morbidade mais altas do mundo. Estima-se que sejam registrados cerca de 670 mil casos por ano, sendo que cerca de 55% desses vão a óbito. Atualmente, a sepse mata mais do infarto do miocárdio e câncer.

“O conhecimento do público brasileiro sobre a síndrome ainda é bastante restrito. Campanhas de esclarecimento envolvendo sociedades médicas e imprensa para o público geral devem ser realizadas para minimizar o problema, porque o reconhecimento precoce e a busca imediata de auxílio médico podem impactar e ajudar a diminuir a elevada mortalidade por sepse em nosso país”, disse Dr. Luciano Azevedo, presidente do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS).