MEIO AMBIENTE

Série sobre fauna apresenta o bicho-preguiça

No Parque Zoobotânico do Museu Goeldi (PA), animais vítimas da caça ilegal recebem os cuidados.

Em 02/03/2015 Referência JCC

Na última reportagem da série Viva a Fauna Livre, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCTI), em Belém (PA), apresenta os hábitos e particularidades do animal mais moroso do seu parque zoobotânico: o bicho-preguiça.

É um animal que chega a dormir 14 horas por dia, hábito que combina bem com seus movimentos lentos. Até o ato de alongar os membros é feito sem pressa alguma. As compridas garras são utilizadas unicamente para conseguir alimento e para auxiliar na locomoção pelas copas das árvores.

A principal arma contra a predação é a camuflagem. Devido a sua principal caraterística, a lentidão, a preguiça acaba sendo presa fácil para o seu maior predador: o homem.

Segundo a veterinária Thatiana Figueiredo, o Parque Zoobotânico do Museu Goeldi mantém cerca de 30 preguiças-comuns (Bradypus variegatus) e dois exemplares de preguiça-real (Choloepus didactylu).

As preguiças-reais são mantidas em cativeiro, enquanto as comuns ficam soltas no parque. É fácil vê-las penduradas nas árvores se alimentando de folhas, frutos e brotos.

A preguiça-comum pertence à família Bradypodidae e possui três dedos em cada pata. Já as da família Megalonychidae (grupo ao qual pertencem as preguiças-reais) apresentam apenas dois dedos.

Com ocorrência restrita ao continente americano, a preguiça pode viver até 40 anos e tem características peculiares, como a cor dos pelos, que varia entre cinza e marrom com manchas que também variam de tonalidade. Leia mais.

Curiosidade

O bicho preguiça possui entre 8 e 9 vértebras cervicais, por isso podem girar a cabeça em um ângulo de até 270º sem mover o restante do corpo.

Outra curiosidade sobre as preguiças é que esses animais não ingerem água. Elas se hidratam com a água absorvida dos alimentos e do orvalho da vegetação.

Com ocorrência restrita ao continente americano, a preguiça pode viver até 40 anos e tem características peculiares, como a cor dos pelos, que varia entre cinza e marrom com manchas que também variam de tonalidade. Podem apresentar manchas escuras em volta dos olhos, tem unhas longas e um olhar piedoso.

O Museu Goeldi recebe animais vítimas de caça ilegal apreendidos pelo Departamento de Polícia Ambiental do Pará.

No Parque Zoobotânico, eles recebem os cuidados necessários e vivem soltos na vegetação. Você pode vê-los de terça a domingo circulando entre as árvores do Parque Zoobotânico do MPEG.

Fontes: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação/Museu Paraense Emílio Goeldi