SAÚDE

Shantala: Qualifica-APS fortalece vínculo entre mães e bebês

Shantala é uma técnica de massagem indiana milenar que fortalece o vínculo da mãe com bebê.

Em 28/01/2024 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Divulgação/SESA

A prática terapêutica Shantala foi apresentada para um grupo de mulheres que tiveram filhos recentemente e que são atendidas pela equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do distrito de Itabaiana, em Mucurici, no norte do Espírito Santo. 


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Prevenção e alívio dos sintomas dos gases e cólicas, relaxamento e equilíbrio dos sistemas imunológico, respiratório, digestivo: esses são alguns dos benefícios da Shantala, uma técnica de massagem indiana milenar que promove o fortalecimento do vínculo da mãe com o bebê. A prática terapêutica foi apresentada para um grupo de mulheres que tiveram filhos recentemente e que são atendidas pela equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do distrito de Itabaiana, em Mucurici, no norte do Espírito Santo. 

A fisioterapeuta Ramonielly Mota faz parte da Equipes Multiprofissional Ampliada (Emulti), que integra o Programa Estadual de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica-APS), do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), e propôs a atividade com as mães e os bebês, que aconteceu pela primeira vez em 11 de janeiro.

“Já havia feito ações com algumas dessas puérperas ainda na gestação, com aplicação de bandagem elástica para a melhoria de dores lombares. As mamães não conheciam a Shantala e adoraram. As crianças ficaram super calmas e um bebê até dormiu durante a massagem de tão relaxado que ficou. Foi um momento leve e as mães aprenderam a técnica da massagem, que é simples e eficaz quando praticada diariamente, com uso de óleos específicos para bebês, que elas já costumam ter em casa”, afirmou.

Uma das participantes foi a Jussara Evangelista da Silva, de 31 anos, que levou a filha Yohanna, de 8 meses, para vivenciar a Shantala. 

“Eu já fazia massagens na minha filha, mas não sabia que tinha um nome para isso. Foi bem legal e se tivesse mais vezes, eu iria sim. Ela ficou mais tranquila e dormiu por uma quantidade maior de tempo. Como minha filha não tem problemas de cólicas e gases, faço mais pelo relaxamento mesmo”, contou Jussara. 

Ao todo, participaram da prática 12 mães e seus bebês, com idades até 8 meses. Para aproveitar o encontro, a equipe também realizou a puericultura (acompanhamento do desenvolvimento dos bebês), avaliação do caderno de vacina e vacinação. Dessa forma, os bebês que precisavam ser vacinados receberam a dose do imunizante após a técnica de Shantala.

Shantala

A Shantala é um dos 29 procedimentos institucionalizados pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), do Sistema Único de Saúde (SUS), que podem ser incorporadas como atividades e tratamentos na Atenção Primária à Saúde (APS). Apesar de não substituir os tratamentos convencionais, as práticas têm como objetivo promover o cuidado integral do ser humano, levando em consideração os aspectos emocionais, físicos e sociais. 

Essa forma de massagem foi difundida no ocidente por um médico obstetra francês. A prática favorece o vínculo entre os pais e os bebês e proporciona uma série de benefícios, como ativação da circulação, equilíbrio dos sistemas imunológico, respiratório, digestivo, circulatório e linfático; estímulo das articulações e musculatura; e auxílio do desenvolvimento motor.

“É de suma importância a implementação de grupos terapêuticos, de práticas integrativas e complementares, para ampliar o rol de serviços ofertados nas unidades de Atenção Primária. Como docente-assistencial do Provimento, só tenho elogios para as atividades desenvolvidas pelos profissionais, que têm melhorado o serviço onde estão inseridos”, destacou a docente da região Central-Norte, Milena Secchin. 

A fisioterapeuta responsável pela ação ainda explicou que as práticas integrativas são uma maneira de oferecer serviços com ótimos benefícios e baixo custo.

“Vai além do que a medicação pode ofertar. A Shantala promove o fortalecimento do vínculo afetivo. Então, procuro sempre agregar a prática para que o público cresça e busque saúde”, explicou Ramonielly. (Com informações da Sesa)

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