SAÚDE

Tuberculose preocupa e ainda faz vítimas no País.

A tuberculose continua chamando a atenção de autoridades médicas brasileiras.

Em 14/11/2016 Referência JCC

Uma das mais antigas doenças infecciosas que se tem conhecimento no mundo, a tuberculose continua chamando a atenção de autoridades médicas brasileiras. A enfermidade, que causou inúmeras mortes nos dois últimos séculos no País, ainda é motivo de preocupação. “O transmissor da doença está presente no ar. Por isso, em condições de moradia e nutrição não favoráveis, a tendência de surgimento da tuberculose é maior”, salienta a pneumologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Denise Onodera.

“É importante que a população saiba que a bactéria se prolifera mais facilmente em ambientes mal ventilados e em que há aglomeração de pessoas”, afirma a médica. A tuberculose pode ser transmitida de uma pessoa a outra, mesmo em ambientes limpos e bem ventilados. “A doença pode acometer a todas as classes sociais, não apenas em comunidades menos favorecidas”, ressalta Denise.

A doença, transmitida pelo mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, também se aproveita da baixa imunidade no organismo. A bactéria entra pelas vias respiratórias, podendo se desenvolver ou permanecer “encapsulada” no pulmão. “Muitas vezes, o indivíduo é infectado, mas, como goza de boa saúde, não há chances de a doença se desenvolver e pode permanecer assim por vários anos”, esclarece a especialista.

Segundo registros do Ministério da Saúde, são notificados cerca de 70 mil novos casos todos os anos no território nacional e 4,6 mil mortes em decorrência da doença. Mundialmente, o Brasil ocupa a 17ª posição entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos no mundo.

A tuberculose tem cura. Por isso, é preciso ficar atento aos sintomas. Aos sinais de tosse por mais de três ou quatro semanas, febre baixa, perda do apetite e falta de ar deve-se procurar um pneumologista. “A cura é possível, mas é necessário que o paciente siga a recomendação médica e, aqueles que são bacilíferos, ou seja, contenham o bacilo no escarro, se mantenham isolados durante os primeiros 15 ou 20 dias de tratamento”, esclarece Denise Onodera.

COMPLEXO HOSPITALAR EDMUNDO VASCONCELOS

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.400 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, conquistado pelo sexto ano consecutivo em 2016.

Fonte: TREE COMUNICAÇÃO