EDUCAÇÃO

Uerj tem condições mínimas de voltar às aulas, afirma reitoria

Reitoria ressalta, porém, que situação não está normal.

Em 19/08/2017 Referência JCC / Nicolás Satriano, G1 Rio

A Reitoria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a Uerj, comunicou nesta sexta-feira (18) que a instituição de ensino "detém as condições mínimas" para o início das aulas do primeiro semestre de 2017. Segundo o texto, a universidade poderia retomar as atividades já a partir de segunda-feira (21).

O entendimento da reitoria ocorreu após reunião, nesta sexta, do fórum de diretores das unidades acadêmicas. Conforme diz o texto, em decisões anteriores o mesmo fórum condicionou o início das aulas ao "pagamento de salários, bolsas e à manutenção da prestação de serviços indispensáveis ao funcionamento mínimo das atividades".

A instituição destaca que, "em sua maioria", as pendências foram atendidas e, por isso, o ano letivo de 2017 finalmente poderia começar. Na prática, o início das aulas este ano pode levar mais tempo. É que nesta quinta-feira (17) os professores da universidade decidiram manter a greve confirmada em 1º de agosto. Uma das justificativas para seguir com a paralisação é a insegurança financeira para a manutenção da universidade.

Situação 'não está normal'

Ainda que considere a volta às aulas, a reitoria frisou no texto que a situação da universidade "não está normal". Continuam pendentes a regularização o pagamento do décimo terceiro salário de 2016, pagamentos de professores substitutos e das empresas contratada. Também é ressaltado a necessidade de reabertura do restaurante universitário, o "bandejão". Algumas modalidades de bolsas, Prociência e Proatec, por exemplo, ainda não foram regularizadas.

"A despeito da permanência desse quadro de dificuldades, entendemos que é crucial o início das aulas, com a maior brevidade possível, em consideração aos nossos estudantes, àqueles que estão buscando a UERJ por meio do Vestibular/2018, e, em especial, em respeito à nossa missão e ao nosso compromisso perante a sociedade fluminense", frisa o texto.

(Foto: Cristina Boeckel/ G1)