POLÍTICA INTERNACIONAL

Vantagem de Hillary sobre Trump cai para 9 pontos, diz pesquisa.

Hillary mantinha uma vantagem de dois dígitos no levantamento desde 20 de junho.

Em 01/07/2016 Referência JCC

Nova York - A vantagem de Hillary Clinton, candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, sobre o republicano Donald Trump entre os prováveis eleitores norte-americanos caiu para a casa de um dígito pela primeira vez em quase duas semanas, de acordo com pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada nesta sexta-feira.

O levantamento realizado de 27 de junho a 1° de julho mostrou uma vantagem de 9,4 pontos percentuais para a ex-secretária de Estado sobre o empresário de Nova York, uma leve redução em relação à liderança de 11,2 pontos da pesquisa anterior feita no período de cinco dias terminado em 28 de junho.

Hillary mantinha uma vantagem de dois dígitos no levantamento desde 20 de junho, à medida que ela se recuperou de um breve aumento dos números de Trump depois do ataque a tiros em Orlando, na Flórida, quando ele voltou a defender a proibição da imigração muçulmana.

Entre os prováveis votantes, 43,9 por cento agora dão apoio a Hillary, comparados com 34,5 por cento favoráveis a Trump. Uma parcela de 21,7 por cento não apoiaria nenhum candidato.

Hillary é mais popular entre homens e mulheres, jovens e minorias, pessoas com ensino universitário, e quem vive com renda tanto menor quanto maior do que a média nacional. Trump tem vantagem entre brancos, pessoas com menor grau de escolaridade, norte-americanos mais velhos, aposentados, e ele também lidera entre pessoas que costumam ir à igreja.

No geral, os eleitores têm ido para o lado de Hillary desde meados de maio, quando os dois candidatos estavam empatados na pesquisa.

A expectativa é que Trump se torne oficialmente o candidato republicano quando o partido fizer a sua convenção daqui a duas semanas e meia. Hillary deve se tornar a indicada democrata na convenção do partido uma semana depois.

A pesquisa que entrevistou 1.080 votantes tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais.

Da Reuters