SAÚDE

Veja orientações e proteção para curtir a praia sem acidentes.

Lesões graves podem ser evitadas com o uso de equipamentos de proteção e a adoção de cuidados.

Em 16/12/2016 Referência JCC

Verão no Espírito Santo é sinônimo de praias movimentadas. Turistas, principalmente vindos do estado de Minas Gerais, lotam as areias para se bronzear. Outros preferem curtir no mar, seja nadando até a uma ilha ou praticando algum esporte aquático.

Para evitar lesões durante as brincadeiras e não estragar a diversão, é preciso se cuidar. O cirurgião de coluna e ortopedista Lourimar Tolêdo, do Hospital Metropolitano, alerta para o risco de fratura na região cervical, cuja ocorrência é comum neste período do ano, e que pode levar até a paraplegia.

Orientação e proteção

“A primeira atitude é procurar um instrutor qualificado. Qualquer esporte radical só deve ser praticado após a pessoa receber treinamento teórico e prático. Assim, ela conhece o funcionamento do aparato a ser utilizado, quais são os seus limites e os riscos”, orienta Lourimar Tolêdo.

Em segundo lugar – mas não menos importante –, usar sempre os equipamentos de proteção. “Eles servem tanto para reduzir os riscos quanto o impacto e as consequências de um possível acidente”, afirma.

De acordo com o médico, o deslocamento de ombro e as lesões em joelhos e em tornozelos são comuns em praticantes experientes de kitesuf (esporte que utiliza uma pipa e uma prancha para fazer a pessoa “voar” e deslizar sobre a água, puxada pelo vento), por exemplo. “Por isso, quem é iniciante não deve ignorar esses cuidados”, explica.

Informe-se

Para a aventura na banana boat (boia em formato de banana e que é guiada por uma lancha), recomenda-se o uso de colete salva-vidas e de capacete. Além disso, é preciso ter certeza do tipo de passeio que será feito.

“Existem o ‘com emoção’, em que o barco realiza manobras no mar e as pessoas tombam na água, e o ‘sem emoção’. Nesse, elas seguem até o final em cima da boia. Em ambas as situações, siga as orientações do piloto”, recomenda Lourimar Tolêdo.

O ortopedista ainda acrescenta que crianças menores de 12 anos só devem participar da brincadeira acompanhadas dos pais ou de um responsável adulto, e comenta o porquê: “O tamanho do colete salva-vidas pode ser grande para a criança e não evitar o afogamento, caso ela caia na água e não saiba nadar”, pondera.

Fonte: Ascom/HM