Viradão completa as comemorações do Aniversário de Vitória.

Oito de setembro de 1551 marca a data de fundação da Vila Nova do Espírito Santo, que passava a ser a capital da Capitania do Espírito Santo. A capital anterior, por causa da mudança, passou a se chamar Vila Velha, e não demorou muito tempo para que os portugueses, entusiasmados com a acirrada vitória sobre os índios Goitacazes passassem a chamar a nova capital de Vitória. Para evitar possíveis ataques, a cidade foi construída nas partes altas da região entre onde são localizados o Clube de Regatas Saldanha da Gama e a Santa Casa de Misericórdia. E é justamente nesse corredor clássico da história capixaba que acontecerá o Viradão Vitória 2015.

Com extensa programação cultural ininterrupta, a segunda edição do Viradão acontece nos próximos dias 12 e 13 de setembro, e integra as comemorações do aniversário de 464 anos de Vitória, que acontecerão durante todo o mês. No ano passado, mais de 30 mil pessoas participaram do evento e puderam ter acesso gratuito a peças de teatro, apresentações musicais, saraus, intervenções artístico-urbanas e projeção de filmes. Para esta edição, já estão confirmados shows de Roberta Sá e Supercombo, além das apresentações locais, que serão escolhidas por meio de edital da Secretaria Municipal de Cultura.

História
O Viradão acontece em vários pontos do Corredor Histórico de Vitória, região central da capital. Lá, estão localizados museus, teatros e pontos turísticos que fazem parte da formação histórica, cultural e social de todo o Espírito Santo. As ruas estreitas da região se justificam pelo fato de, à época de sua formação, no século XIX, Vitória ser uma área sob constante ameaça de invasões e ataques estrangeiros. Foi nessas imediações que a vila de Vitória foi crescendo até que, em 24 de fevereiro de 1823, foi decretada sua emancipação política e Vitória passou a ser oficialmente uma cidade.

A Ilha de Vitória é formada por um arquipélago composto por 33 ilhas e por uma porção continental, totalizando 93,38 quilômetros quadrados. As paisagens da cidade encantam a quem chega, quer seja de avião, navio ou pela via terrestre. Sete pontes interligam a Ilha de Vitória (que também se chamou Ilha do Mel, ou Guaananira, nome dado pelos povos indígenas que aqui viviam) ao continente.

Alguns dizem que Vitória é uma pequena cidade grande, outros, uma grande cidade pequena. Mas a verdade é que a capital capixaba é um lugar distintivo: chega-se da praia às montanhas em pouquíssimo tempo, pelo qual as belezas do trajeto já fazem a viagem valer a pena. Além disso, em meio aos prédios, a cidade mantém importantes espaços verdes, como os parques da Pedra da Cebola, Moscoso, da Fonte Grande e o Horto de Maruípe. A cidade é a convergência de um povo aguerrido, de belezas naturais e de inesgotável cultura e força social.

Fonte: G1/PMV