SAÚDE

Vitória/ES registra queda no número de casos suspeitos de dengue e zika.

A queda chega a 43,8% dos casos de zika e 57,4%, nos casos relacionados à dengue.

Em 06/04/2016 Referência JCC

As notificações de casos suspeitos de dengue e zika em Vitória vêm caindo significativamente nas últimas semanas, segundo dados epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). A queda chega a 43,8% dos casos de zika e 57,4%, nos casos relacionados à dengue.

De outubro de 2015 a 26 de março deste ano, foram notificados 1.737 casos suspeitos de zika em Vitória. O pico epidêmico da doença se deu na primeira quinzena de dezembro (entre os dias 6 a 12), na semana epidemiológica 49, com 146 notificações.

Mas já a partir do final daquele mês, com as ações desenvolvidas, os números começaram a cair. Em fevereiro a redução chegou a 43,8%, com 82 casos suspeitos notificados.

Com a dengue, a situação também melhorou nas ultimas quatro semanas. Na semana epidemiológica de 28 de fevereiro a 5 de março, foram 235 casos notificados e, no último boletim, o registro caiu para 100 casos suspeitos, redução de 57,4%.

Eficiência

A gerente de Vigilância em Saúde de Vitória, Arlete Frank Dutra, avalia que o sistema de notificação eficiente no município foi fundamental para a definição das intervenções de controle do vetor no município.

“As ações foram realizadas nos bairros conforme os casos iam sendo sinalizados, de acordo com análise de incidência da doença”, explica.

O município de Vitoria instituiu a notificação dos casos suspeitos de zika vírus desde outubro do ano passado para a toda rede municipal de saúde e a medida foi decisiva para identificar a situação epidemiológica na capital. No País, isso só se deu em fevereiro deste ano, por meio de portaria ministerial. 

Para a gerente, a redução no número de notificações é resultado do esforço conjunto da Prefeitura de Vitória e da população do município.

“A redução dos casos de zika e dengue está relacionada às ações para o controle do vetor realizadas pela municipalidade e de forma integrada com as comunidades; açãoes para a redução da presença de mosquitos transmissores de doença por meio da eliminação de criadouros”, diz Arlete.

Outro fator que contribui é a conscientização da população para outras medidas de proteção à exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e a utilização de repelentes especialmente pelas gestantes.

Fonte: SECOM-PMV