ESPORTE INTERNACIONAL

Diego Hypolito conquista ouro na Copa do Mundo de Doha.

Diego Hypolito foi o destaque brasileiro, garantindo um ouro e um bronze.

Em 29/03/2016 Referência JCC

As seleções brasileiras de ginástica artística fecharam a Copa do Mundo de Doha, no Catar, com quatro medalhas. Diego Hypolito, Rebeca Andrade e Thauany Araújo subiram ao pódio na etapa que encerrada no sábado (26) no Aspire Dome.

Após ter conquistado o ouro no solo na sexta-feira (25), Diego Hypolito garantiu o bronze no salto, com 14.900 pontos, atrás apenas do chinês Mingqi Huang, com 15.200, e do australiano Christopher Remkes, com 14.950. Com o resultado, Diego conquistou a 61ª medalha em etapas da Copa do Mundo.

"Eu estou muito feliz. Esses dois resultados são reflexos dos treinos desse ano. Saio daqui satisfeito, porque estamos no início da temporada e uma medalha de ouro na minha primeira etapa de Copa do Mundo me dá ainda mais confiança, me faz acreditar cada vez mais”, disse Diego.

Com a nota de 15.400 na classificatória do solo, o atleta comenta a chance olímpica. “É uma pontuação alta que, possivelmente, me colocaria no quadro de chances de medalha olímpica. No salto, não estava esperando esse resultado, que foi melhor do que eu acreditava. Dedico essas medalhas aos brasileiros, por acreditarem sempre em mim e no meu sonho. Obrigado a todos. Estou contente e entrei com o pé direito em 2016, um ano em que precisamos ter bastante confiança", comemorou o ginasta.

Na barra fixa, o finalista brasileiro foi Fellipe Arakawa. Com 13.225, o ginasta ocupou a oitava colocação. O campeão foi o japonês Fuya Maeno, com 15.175. Pelo feminino, a primeira a subir ao pódio foi Rebeca Andrade, na sexta-feira, com a prata nas barras assimétricas. Já no sábado foi a vez de Thauany Araújo brilhar com a conquistar a segunda colocação na trave, com 14.150. O ouro foi da romena Catalina Ponor, com 14.650, e o bronze da portuguesa Filipa Martins, com 13.900.

Um dos técnicos da equipe masculina e chefe de delegação, Hilton Dichelli Júnior elogiou o desempenho do grupo durante a competição. "Nessa fase final de preparação para os Jogos Olímpicos, todas as avaliações internacionais são ótimas. Além disso, estamos acompanhando mais de perto os critérios da arbitragem, as tendências e, com isso, podemos fazer ajustes em nosso trabalho. Os atletas foram muito bem. Para os rapazes, essa competição serviu para quebrar o gelo, já que foi a primeira de 2016 para eles. Por ser um ano tão importante, todo evento tem um peso ainda maior, mas os ginastas estão focados e trabalhando forte para conquistar bons resultados. As meninas também estão crescendo e adquirindo a experiência necessária para trabalhar sob pressão", analisou.

Fonte: Brasil 2016