ECONOMIA NACIONAL

Dilma antecipa expansão econômica no Brasil a investidores dos EUA.

Estamos em uma fase de construção das bases para um novo ciclo de expansão da economia brasileira.

Em 29/06/2015 Referência JCC

A presidente de Brasil, Dilma Rousseff, antecipou nesta segunda-feira a um grupo de investidores em Nova York que o Brasil se prepara para uma nova fase de crescimento e os chamou a participar de um grande plano de obras de infraestrutura.

Estamos em uma fase de construção das bases para um novo ciclo de expansão da economia brasileira", afirmou Dilma, no encerramento do Encontro Empresarial sobre Oportunidades de Investimento em Infraestrutura no Brasil. "Faz parte dessa estratégia a adoção de medidas de controle da inflação e equilíbrio fiscal, bem como medidas de incentivo ao investimento e aumento da produtividade", acrescentou.

A presidente ressaltou que a recuperação do crescimento sustentável depende do aumento mais rápido e consistente da produtividade. Vários ministros participaram do seminário, que foi coordenado pelo presidente da BlackRock, firma de investimentos com maior volume de ativos no mundo, Laurence Fink.

"Esperamos estimular o empresariado internacional a aproveitar as oportunidades de negócios e investimentos que surgem no Brasil, especialmente na área de infraestrutura", ressaltou Dilma, que colocou sua equipe, integrada pelos ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e do Comércio Exterior, Armando Monteiro, entre outros, a disposição dos participantes para esclarecer quaisquer dúvidas.

Maior economia da América Latina e sétima maior economia do mundo, o Brasil atravessa seu quinto ano de crescimento lento ou nulo, com contração prevista de 1,2% para 2015, segundo dados do governo.

Os Estados Unidos são o maior investidor estrangeiro no Brasil, com um estoque aproximadamente 116 bilhões de dólares e é o segundo parceiro comercial do país, com um volume de comércio de 62 bilhões de dólares, segundo dados oficiais de 2014.

Após passar dados econômicos de seus governos, Dilma resumiu o sentido de seu discurso: "Todos esses números também representam uma mensagem alta e clara para nós do governo: de que é preciso transformar a demanda potencial por melhor infraestrutura em projetos viáveis para o capital privado."

O programa brasileiro inclui terminais portuários, aéreos e a construção de ferrovias e rodovias.dw/lbc/meb/cc/mvv

AFP