SAÚDE

Inca e Fiocruz vão produzir dados científicos sobre Vape

Fortalecer as políticas públicas de controle do tabagismo é o objetivo das duas instituições.

Em 12/09/2024 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: © haiberliu/Pixabay

O principal desafio é contrapor o marketing da indústria de tabaco com dados científicos sobre os danos causados à saúde pelo cigarro eletrônico. A primeira reunião conjunta ocorreu terça-feira (10).


Siga a CCNEWSFM no Instagram e concorra a ingressos para os melhores shows

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram acordo de cooperação técnica com a finalidade de produzir e divulgar conhecimentos científicos sobre os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos. Fortalecer as políticas públicas de controle do tabagismo é o objetivo das duas instituições.

>> Casos de Covid-19 se mantêm em alta no Rio de Janeiro

O principal desafio é contrapor o marketing da indústria de tabaco com dados científicos sobre os danos causados à saúde pelo cigarro eletrônico. A primeira reunião conjunta ocorreu terça-feira (10).

O diretor-geral do Inca, Roberto Gil disse que o compromisso dos dois órgãos é com a ciência.

"Estamos alimentando todos os interlocutores com evidências de que esses produtos [dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs)] fazem muito mal e vamos produzir ainda mais dados”, afirmou. Gil destacou que a sustentabilidade do sistema de saúde depende do enfrentamento dos fatores de risco de doenças crônicas, como o tabagismo. “A conta chega lá na frente. Por isso temos que agir agora”.

O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, destacou o apoio da instituição à decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir os DEFs no Brasil. Ele considera que a ideia de regulamentação do uso desses produtos atende a interesses apenas do mercado, e não da população e da saúde pública.

“A Fiocruz e o Inca são instituições estratégicas nesse debate. Vamos trabalhar juntos para exercer nosso papel técnico na geração de mais evidências científicas sobre a extensão dos malefícios desses dispositivos eletrônicos sobre a saúde humana, especialmente a dos jovens, que têm sido tão impactados”, afirmou Moreira.

Especialistas das duas instituições vão manter um grupo permanente de trabalho para a produção de dados científicos e econômicos sobre o potencial impacto negativo da inserção dos DEFs no mercado. (Por Douglas Corrêa/Agência Brasil)

Leia também:

Siga a Rádio CCNEWSFM no Instagram 
Casos de Covid-19 se mantêm em alta no Rio de Janeiro
Setembro Amarelo marca campanha de prevenção ao suicídio
Vitória realiza curso de Avaliação da Pessoa com Lesão de Pele
Ministra diz que queimadas têm impacto no sistema de saúde
Setembro Amarelo: cuidado com a saúde será tema de palestra
Hospitais filantrópicos fazem internações de alta complexidade
Fiocruz alerta para aumento de casos de covid-19 no país
Vacinação sem agendamento na Glória neste sábado (7)
SUS passará a custear novo remédio para neuroblastoma

TAGS:
INCA | FIOCRUZ | DADOS | CIGARRO ELETRÔNICO | CONTROLE