SAÚDE

Sesa orienta municípios sobre uso operacional da vacina BCG

Sesa orienta sobre uso operacional da vacina devido à redução temporária de distribuição.

Em 25/05/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Sesa

Diante deste cenário, a Sesa, por meio do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis (PEI), realizou na última semana, reunião com os representantes regionais e municipais para definir estratégias para todo território capixaba.

Com o comunicado oficial enviado pelo Ministério da Saúde aos estados brasileiros sobre o uso operacional do imunizante BCG, em virtude da disponibilidade limitada da vacina no estoque nacional, a Secretaria da Saúde (Sesa) iniciou uma série de orientações aos municípios capixabas a fim de reduzir os efeitos na oferta da vacina aos recém-nascidos. Segundo o órgão federal, a disponibilidade limitada se dá em razão de dificuldades na aquisição do imunobiológico. Além disso, os estados passariam a receber uma cota reduzida “para que não haja desabastecimento nos serviços de vacinação”. 

Diante deste cenário, a Sesa, por meio do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis (PEI), realizou na última semana, reunião com os representantes regionais e municipais para definir estratégias para todo território capixaba. Vale ressaltar que o envio mensal de doses no mês de maio já contabiliza a cota reduzida, com a chegada de 60%. 

Entre as orientações e estratégias definidas estão a oferta da vacina BCG nas maternidades em dias alternados, considerando que os recém-nascidos ficam pelo menos 48 horas no serviço; oferta por agendamento nas unidades de saúde, como forma de otimizar os frascos; e divulgação à população sobre locais e dias de oferta da vacina BCG nos municípios. 

“A nossa principal orientação à família é que busque informações em seus municípios quantos aos serviços de vacinação para saber ao certo os dias e horários de oferta da BCG. É muito importante vacinar os recém-nascidos devido à prevenção que a vacina confere às formas graves da tuberculose”, informou a coordenadora do PEI, Danielle Grillo. 

Ainda de acordo com o comunicado do Ministério, há a previsão de manter a readequação do envio de doses pelos próximos sete meses.

“Por isso, é importante que possamos trabalhar com estratégias de otimização, de forma a garantir a imunização dessas crianças e que não haja perda de doses”.

Vacina BCG

A vacina BCG protege contra as formas graves de tuberculose. No calendário de vacinação da criança, ela deve ser administrada em dose única, ao nascer. Entretanto, na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças até 4 anos 11 meses e 29 dias, ainda não vacinadas. (As informações são da Sesa)

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