EDUCAÇÃO

50 Crianças da Serra escrevem livros Contos do Amanhã

Os alunos da escola Emef Abel Bezerra, na Serra, conheceram na prática o que é literatura

Em 19/09/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Tom Paparazzy/Secom-PMS

Se ler um livro nos proporciona fazer parte da história de alguém, conhecer lugares e momentos sem sair do lugar, imagina a sensação de, mais que ler, escrever, contar experiências e compartilhar com outras pessoas? 

Dizem que através da literatura você pode chegar onde quiser. Dentro de um livro cabe um mundo inteiro, várias sensações e emoções. Em cada capítulo uma história que é contada e a cada página virada um sentimento diferente apresentado na palma da mão através da magia das palavras. 

Se ler um livro nos proporciona fazer parte da história de alguém, conhecer lugares e momentos sem sair do lugar, imagina a sensação de, mais que ler, escrever, contar experiências e compartilhar com outras pessoas? 

Foi assim que muitos alunos da Emef Abel Bezerra conheceram na prática o que é literatura, o sentido da leitura, das palavras e da emoção de sonhar e contar suas próprias histórias. 

Setembro ficou marcado por um momento muito especial. Abrindo a primeira quinzena do mês, os alunos da comunidade escolar e os pais se uniram para prestigiar a culminância do projeto Contos do Amanhã. Iniciado em maio, ele teve por objetivo estimular a leitura nos alunos e em família e foi um sucesso que resultou em um lindo livro escrito por cerca de 50 alunos do ensino fundamental na Serra. 

Para restabelecer a conexão alunos e sede de aprendizado a Emef Abel Bezerra iniciou o Contos do Amanhã, projeto que permitiu às crianças a experiência de estar do outro lado dos livros, o lado do desafio, o lado de ser autor dos próprios contos que no amanhã vão inspirar outras crianças. 

O desafio se fez presente quando, logo nas séries iniciais, as crianças foram tiradas do básico e apresentadas as responsabilidades, onde elas vivenciaram inúmeros gêneros textuais se familiarizando com as palavras para que pudessem produzir os contos. 

Dentro de casa isso foi sentido. Os familiares que estiveram presentes relataram as mudanças de comportamento que os autores mirins apresentaram, o interesse pela leitura e a vontade de compartilhar em família as descobertas que vinham sendo feitas do mundo literário. 

Ana Priscila, mãe da Ester Nunes, de oito anos, contou a experiência de poder auxiliar a filha na construção de uma narrativa e a sensação de ver sua filha de oito anos publicando um livro. 

“Eu sempre incentivei a leitura lá em casa, nas mínimas coisas que estão no dia a dia, como por exemplo em jogos de celular. Eu sempre pergunto 'o que ta escrito' para mais que jogar apenas pelas imagens saber o que está sendo dito com as palavras. Então, quando esse projeto aconteceu, nos dedicamos e ela ficou super empolgada, a ideia foi toda dela e eu estava do lado incentivando”, explicou Ana. (Secom/PMS)

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