POLÍTICA NACIONAL

Ciro e Moro superam Bolsonaro em 'probabilidade de voto'

Apenas 8% dos eleitores consultados disseram que "poderiam" votar no chefe do Planalto.

Em 27/01/2022 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Adriano Machado / Reuters

Entre todos os pré-candidatos, o atual presidente da República é quem tem a maior rejeição - 64% disseram que não votariam nele de "jeito nenhum".

Mais pessoas têm restrições a votar no presidente Jair Bolsonaro (PL) do que em Ciro Gomes (PDT) e Sérgio Moro (Podemos), segundo pesquisa Ipespe divulgada nesta quinta-feira (27). Apenas 8% dos eleitores consultados disseram que "poderiam" votar no chefe do Planalto, enquanto para Moro e Ciro esse índice é de 28% e 39%, respectivamente. Essa categoria de resposta é o meio termo entre os eleitores que "com certeza" escolheriam um candidato e aqueles que não o fariam de maneira alguma.

Entre todos os pré-candidatos, o atual presidente da República é quem tem a maior rejeição - 64% disseram que não votariam nele de "jeito nenhum". Para Ciro e Moro, o porcentual é de 42% e 53%, respectivamente. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como uma opção impensável para 43% dos eleitores.

"Com certeza" votariam em Lula 44%; em Bolsonaro, 25%; em Moro, 12%; e em Ciro, 11%. Mais que a metade disse não conhecer suficientemente o pré-candidato do Cidadania, Alessandro Vieira (54%), e o do Novo, Luiz Felipe d'Ávila (53%).

Lula se manteve com 44% das intenções de voto no cenário estimulado, com vantagem de 20 pontos sobre Bolsonaro, que tem 24%. Sérgio Moro e Ciro Gomes têm 8% cada, enquanto João Doria tem 2%. Simone Tebet, Rodrigo Pacheco e Alessandro Vieira aparecem empatados com 1%.

Primeiro turno

A pesquisa mostra ainda que Lula teria chances de vencer no primeiro turno, dentro da margem de erro, se Moro desistisse da corrida presidencial. Nesse cenário, o petista supera a soma de todos os demais candidatos por 44% a 43%. A desistência de Moro aumenta em dois pontos porcentuais as intenções de voto em Bolsonaro, que passam de 24% a 26%; dois para Doria, que vai de 2% a 4%; e um para Ciro, que sobe de 8 a 9%.

A pesquisa ouviu mil pessoas por telefone nos dias 24 e 25 de janeiro. A margem de erro máximo estimada é de 3,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-06408/2022. A pesquisa Ipespe é feita sob encomenda da XP. (Estadão Conteúdo)

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