POLÍTICA INTERNACIONAL

Na Ucrânia, Blinken alerta para "ações agressivas" da Rússia

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desembarcou em Kiev nesta quarta-feira (19).

Em 19/01/2022 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: EPA / Ansa - Brasil

O chefe da diplomacia americana foi recebido pelo presidente Volodymyr Zelensky e, na próxima sexta-feira (21), se reunirá com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em Genebra

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desembarcou na manhã desta quarta-feira (19) em Kiev, em meio aos crescentes temores sobre uma possível invasão da Rússia ao leste da Ucrânia.

O chefe da diplomacia americana foi recebido pelo presidente Volodymyr Zelensky e, na próxima sexta-feira (21), se reunirá com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em Genebra, para tentar evitar a eclosão de um conflito armado.

“Sabemos que existem planos para aumentar aquelas forças [na fronteira com a Ucrânia] com um pré-aviso muito breve, e isso dá ao presidente Putin a capacidade de praticar novas ações agressivas contra a Ucrânia”, declarou Blinken.

Além disso, o secretário instou o presidente da Rússia a escolher um “caminho diplomático e pacífico” para resolver a crise.

Por sua vez, Zelensky agradeceu pelo apoio dos EUA em “tempos difíceis”, o que inclui o envio de mais US$ 200 milhões para assistência em defesa e segurança.

Já o chanceler Dmytro Kuleba garantiu que a Ucrânia não planeja nenhuma ofensiva em Donbass, região dominada por rebeldes pró-Rússia desde 2014.

“Estamos trabalhando exclusivamente para reforçar nossa capacidade de defesa”, afirmou.

Em novembro passado, Zelensky havia denunciado a preparação para um suposto golpe de Estado em 1º de dezembro, o que não aconteceu, e a Casa Branca disse na última terça (18) que a Rússia poderia atacar a Ucrânia “a qualquer momento”.

O conflito em Donbass se desenrola desde 2014, quando Donetsk e Lugansk, regiões de maioria étnica russa, se autoproclamaram repúblicas independentes, na esteira da deposição do presidente Viktor Yanukovich e da anexação da Crimeia.

A Ucrânia acusa Moscou de apoiar os rebeldes militarmente, mas o Kremlin nega e ainda denuncia o expansionismo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que já engloba as ex-repúblicas soviéticas do Mar Báltico e hoje mira a adesão de Ucrânia e Geórgia. (ANSA).

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