CIÊNCIA & TECNOLOGIA

O que muda com o descobrimento de um novo Núcleo da Terra?

Os dados considerados foram cerca de 200 terremotos de magnitude 6+ da última década.

Em 23/02/2023 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Getty Images

Após 20 anos, cientistas encontraram uma nova formação no interior do Planeta que possui 650 quilômetros composta de ferro e níquel.

Um novo estudo da Universidade Nacional Australiana, publicado na Nature Communications, revelou uma camada distinta dentro do núcleo mais interno da Terra. De acordo com o estudo, existe uma “bola metálica” com um raio de 650 quilômetros que cobre uma quinta camada até então desconhecida da Terra.

Apesar da descoberta ser recente, há 20 anos cientistas já especulavam a existência de uma bola metálica no núcleo interno da Terra, separada do núcleo interno. O autor do estudo, Dr. Thanh-Son Phạm, da Escola de Ciências da Terra da Universidade Nacional Australiana, disse que os dados de sua equipe ofereceram mais evidências em apoio a essa teoria.

O doutor afirma que os colegas de trabalho coletaram os dados medindo a velocidade das ondas sísmicas de terremotos que já passaram pelo núcleo interno da Terra. Os autores do artigo divulgado pela Nature Communications analisaram como as ondas sísmicas, que viajam diretamente pelo centro do planeta e depois vão para perto do lado oposto da Terra, voltaram à fonte de um terremoto.

A pesquisa, realizada com recursos e serviços financiados pelo governo federal da Infraestrutura Computacional Nacional (NCI), considerou dados de cerca de 200 terremotos de magnitude 6 e acima da última década. Os pesquisadores afirmam que a variação do tempo de viagem das ondas sísmicas foi causada pela estrutura cristalizada localizada na região interna do núcleo da Terra, diferente da camada externa.

Com isso, foi possível concluir como a Terra se formou e evoluiu. Além disso, os pesquisadores sugeriram que houve um grande evento global durante a evolução do planeta pode ser a razão do surgimento da estrutura cristalina no núcleo interno. (Por Andressa Barbosa, via Forbes Tech)

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