ECONOMIA INTERNACIONAL

Dólar tem maior queda em duas semanas e fecha a R$ 5,66

Bolsa de valores não seguiu o mercado internacional e caiu, num dia de poucas negociações

Em 23/12/2021 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: © REUTERS/Lee Jae-Won/Direitos reservados

A cotação abriu em alta, a R$ 5,74, mas caiu após a abertura do mercado nos Estados Unidos.

Notícias de que a variante Ômicron do novo coronavírus talvez seja menos letal que o inicialmente previsto trouxeram trégua ao mercado financeiro. O dólar teve a maior queda em duas semanas e voltou a ficar abaixo de R$ 5,70. A bolsa de valores, no entanto, não seguiu o mercado internacional e caiu, num dia de poucas negociações.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (22) vendido a R$ 5,668, com recuo de R$ 0,071 (-1,24%). A cotação abriu em alta, a R$ 5,74, mas caiu após a abertura do mercado nos Estados Unidos. Em pontos percentuais, essa foi a maior queda desde o dia 8, quando a moeda norte-americana tinha caído 1,49%.

Apesar da queda de hoje, o dólar acumula alta de 0,57% em dezembro. Em 2021, a divisa subiu 9,23%.

A trégua no câmbio não se repetiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 105.133 pontos, com recuo de 0,35%. O indicador chegou a abrir em leve alta, mas perdeu força durante a sessão e terminou em baixa, mesmo com o avanço das bolsas no mercado norte-americano.

Em todo o mundo, os mercados financeiros tiveram um dia de alívio, após a divulgação de estudos que mostram que a variante ômicron tem baixo índice de hospitalização e que o número de casos na África do Sul, caiu em relação há um mês, quando a variante foi descoberta. O país é apontado como origem da cepa do novo coronavírus.

No Brasil, os investidores repercutiram a aprovação do Orçamento Geral da União de 2022. Apesar de o texto abrir margem para cerca de R$ 113,1 bilhões em gastos no próximo ano, os analistas acreditam que a emenda constitucional que parcelou o pagamento de precatórios e mudou o cálculo do teto de gastos teve impacto menor sobre os gastos públicos que um eventual decreto de calamidade pública. (Por Wellton Máximo/Agência Brasil)

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