SAÚDE

Especialistas alertam para os sintomas da esclerose múltipla

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença crônica atinge cerca de 35 mil brasileiros.

Em 27/05/2021 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Reprodução/Medicina do Sono-AM/Einstein

Neurologistas do HCor alertam para sintomas mais frequentes da esclerose múltipla e a necessidade de diagnóstico com exame de imagem.

A Esclerose Múltipla (EM), cujo Dia Mundial é celebraso em 30 de maio, é uma doença neurológica não traumática que mais atinge adultos jovens no mundo todo. Ela.faz com que as células de defesa do corpo ataquem o sistema nervoso como se ele não pertencesse ao organismo, causando lesões no cérebro e na medula e, assim, ocasionando interferências na comunicação entre cérebro e demais órgãos. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença crônica atinge cerca de 35 mil brasileiros e é comumente diagnosticada em adultos jovens, na faixa etária entre 20 e 50 anos, concentrando-se em caucasianos e mulheres.

Os sintomas mais frequentes são os sensitivos e motores, seguidos dos visuais (como visão dupla) e tremores. Também ocorrem perda de sensibilidade dos membros inferiores ou todo um lado do corpo, fraqueza e dificuldade para escrever ou para correr.

Em casos suspeitos, o paciente deve procurar o médico neurologista que, por sua vez, poderá solicitar exames para o diagnóstico. O principal procedimento para confirmação da esclerose múltipla é a Imagem por Ressonância Magnética (IRM), pois permite a visualização objetiva de lesões, tanto as agudas quanto as crônicas, causadas pela doença.

Saiba mais

A esclerose múltipla se desenvolve na maioria das pessoas afetadas (85%) na forma de surtos, episódios de sintomas neurológicos únicos ou múltiplos ao mesmo tempo, como os sintomas descritos acima, que duram de dias a semanas, e regridem espontaneamente ou com tratamento específico, melhorando em geral completamente nos primeiros anos da doença. O intervalo entre os surtos é bastante variado entre as pessoas, variando de meses até vários anos, tendendo a se repetir mais e mais frequentemente após o segundo episódio, e variando entre leves ou graves, tempo de recuperação e recuperação completa ou incompleta. Com o tempo, cerca de metade dos pacientes com a forma em surtos da doença, Esclerose Múltipla remitente-recorrente, evoluem para a redução dos surtos e gradativa piora progressiva (forma secundariamente progressiva) das dificuldades adquiridas, podendo apresentar limitações físicas importantes e irreversíveis até o momento.

Cerca de 15% dos pacientes apresentam a forma primária progressiva, os quais apresentam lento aparecimento de dificuldades físicas, em geral para andar, com poucos sinais de inflamação nos exames, sugerindo uma doença com caráter inflamatório diferente da EMRR e degenerativo.
Todos os tratamentos disponíveis e indicados para pessoas com EM tem o objetivo de modificar a evolução da doença, controlando o surgimento de lesões e surtos de sintomas (clínicos) e o acúmulo de sequelas neurológicas e a progressão lenta das dificuldades. (Por Luna Aghata - HCor - Einstein)

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