ECONOMIA NACIONAL

ONS vê alta de 3,4% na carga de energia do Brasil em agosto

O movimento teve impacto de uma pequena elevação na previsão de carga os subsistemas.

Em 20/08/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Linhas de transmissão de energia/Reuters

Na estimativa para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que possui a maior carga de eletricidade do Brasil, o ONS prevê agora alta de 1,6% frente a agosto de 2020, ante 1,4% na semana anterior.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) subiu levemente nesta sexta-feira sua estimativa para o crescimento da carga de energia do Brasil em agosto, passando a projetar um aumento de 3,4% na comparação anual, ante alta de 3,2% vista na semana anterior.

O movimento teve impacto de uma pequena elevação na previsão de carga para todos os subsistemas.

Na estimativa para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que possui a maior carga de eletricidade do Brasil, o ONS prevê agora alta de 1,6% frente a agosto de 2020, ante 1,4% na semana anterior.

Para a região Norte, a previsão atualizada é de crescimento de 4,2% (ante 3,7%), enquanto para o Nordeste é de alta de 7,4% (ante 7,1%) e para o Sul avanço de 5,5% (ante 5,2%).

Em relação às chuvas nas regiões de hidrelétricas, em momento em que o país enfrenta uma grave crise hídrica e vê afetada a geração de energia pela principal fonte utilizada, o ONS reiterou que as afluências seguirão abaixo da média em todos os subsistemas em agosto, mas sem grandes alterações ante as previsões da semana passada.

A região Norte apresenta a melhor situação do país, com estimativa de que as precipitações atinjam 82% da média para este período do ano, ante previsão de 81% na semana anterior. Em contraste, as chuvas no Sul deverão alcançar apenas 36% da média, ante previsão de 33% anteriormente.

Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que concentra os principais reservatórios de hidrelétricas do Brasil, a estimativa de afluência do ONS foi fixada em 59% da média, ante 57% estimados na semana passada. Já o Nordeste deverá ter 43% da média de precipitações, ante 42% anteriormente. (Por Marta Nogueira - Reuters)

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